Covid-19: na semana até domingo, veja situação do Brasil e vizinhos

Uruguai e Paraguai se mantêm nos primeiros lugares em mortes pela doença, no mundo, na última semana.

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Nos sete dias até o domingo, dia 6, cinco países da América do Sul ficaram nos primeiros lugares do ranking mundial, em mortes por milhão de habitantes.

Já com grande parte de sua população vacinada, o Uruguai voltou à liderança, com 17,56 mortes por milhão de habitantes.

No ranking do site Our World in Data, o Paraguai aparece em 2º lugar, com 15,84 mortes por milhão.

Em 3º está o Suriname (14,12 mortes por milhão) e em 4º a Argentina (11,88 mortes por milhão de habitantes).

Com 10,33 mortes por milhão, vêm a seguir Colômbia, Brasil (7,71 mortes), Bolívia (6,77) e Peru (6,48).

ATAQUE À AMÉRICA LATINA

Mesmo o Chile, que já vacinou 44% da população com duas doses, teve um índice (5,75) que o deixaria em situação pior que todos os países do mundo, à exceção do México (5,87 mortes por milhão de habitantes, na semana).

Percebe-se, então, que a pandemia covid-19 ataca com muito mais força a América Latina, nos últimos dias.

O dado referente à Venezuela (0,45) é tão baixo (inferior ao do Canadá – 0,84 e ao da Alemanha (0,89) que não dá pra considerar.

Quanto mais forte a cor, maior o número de mortes na semana. Arte: Our World in Data

NO ACUMULADO

A diferença entre os números da semana e os acumulados desde o início da pandemia inverte muitas posições.

Depois do Peru, com o espantoso índice de 5.643 óbitos por milhão de habitantes, aparecem o Brasil (2.227) e a Colômbia (1.807).

A Argentina tem o índice de 1.797 mortes por milhão. Uruguai e Paraguai aparecem quase empatados.

Mas o Paraguai está à frente, com 1.384 mortes por milhão, enquanto o Uruguai soma 1.335.

Note a mudança nas cores, na comparação entre as mortes por semana, na arte anterior, e nas mortes acumuladas durante a pandemia. Arte: Our World in Data

SITUAÇÃO GRAVE

Pelos dados do Our World in Data, o índice do Brasil só é inferior ao de poucos países: Hungria (3.090), Bósnia Herzegovina (2.857), República Checa (2.816), San Marino (2.651), Macedônia do Norte (2.618), Bulgária (2.564) e Eslováquia (2.271).

Os Estados Unidos, que ainda lideram em números absolutos de casos e mortes, registram no acumulado 1.805 mortes por milhão de habitantes.

Dos países europeus mais atacados pela pandemia, em 2020, somente a Itália registra mais do que 2 mil óbitos a cada milhão de habitantes (2.092).

VACINAÇÃO

As cores mais intensas também mostram quais países mais imunizaram seus habitantes. Arte: Our World in Data

Outro indicador fundamental, nesta época: os índices de vacinação.

Vamos ficar só no percentual da população que já recebeu as duas doses e está completamente imunizada.

Na América do Sul, o melhor índice é do Chile (44%), superior até ao dos Estados Unidos (41,5%). O Uruguai é o segundo país que aparece em posição melhor, com 30,7% dos uruguaios vacinados.

Mesmo com número baixo, o Brasil está em 3º, com 10,8% da população totalmente imunizada; depois, vêm a Colômbia, com 6,8%, e a Argentina, com 6,7%.

MAIS IMUNIZADOS

O Paraguai é o que menos imunizou (1,1%) na América do Sul (não há dados sobre a Venezuela).

No mundo, há poucos países em situação melhor que a do Chile: Israel (59,4%), Bahrein (48,4%) e Mongólia (46,5%).

Dos países europeus, a situação mais confortável é do Reino Unido (40,8% imunizados). Espanha, Alemanha e Itália vacinaram pouco mais de 20%. A França, menos de 19%.

Só Israel, portanto, imunizou mais de metade de sua população de 9 milhões de habitantes.

MAIS POPULOSOS

Dos países mais populosos, os melhores índices são dos Estados Unidos e, embora bem distantes, da Indonésia (11,1%) e do Brasil.

A Índia imunizou 3,2% e o Paquistão 1,1%. Quanto à China, não há indicador sobre quantos habitantes foram imunizados.

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