Curva de casos de covid-19, em Foz do Iguaçu, se achata. Semana após semana

A pandemia dá sinais de ligeiro esgotamento, embora os números ainda sejam altos e exijam cuidados, tanto da população quanto das autoridades.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

O acompanhamento, semana a semana, do número de casos e de mortes por covid-19, em Foz do Iguaçu, revela que a curva está de fato se achatando, o que é uma boa notícia. Mas exige, obviamente, cuidados absolutos para não haver retrocesso.

Na semana de 27 de julho a 3 de agosto, a cidade registrou a média de 61 casos por dia. Naquela semana, houve quatro óbitos.

Na semana seguinte, de 3 a 10 de agosto, Foz ficou com a média de 49,8 casos por dia. Oito pessoas morreram com a doença, nesses sete dias.

Na última semana, de 10 a 16 de agosto (ontem, domingo), a média diária de casos caiu para 39. Quatro pessoas morreram na semana.

O número de mortes, embora tenha caído pela metade nesta última semana, pode ser considerado estável. Mas, quanto menor for o de casos, menos mortes vão ocorrer.

Impressionante, também, é o índice de recuperados em Foz do Iguaçu, que havia caído na semana passada e fechou o domingo em 94,1%. Isto é, dos 4.114 casos, 3.874 são recuperados.

Há motivo para otimismo, mas não pra comemorar. No Paraná, Foz continua em estado de emergência. A regional de Saúde de Foz, que abrange ainda outros oito municípios vizinhos, está em segundo lugar em número de casos.

No Paraná, média não sobe, mas não cai

No Paraná também houve uma queda no número de casos, na semana que fechou no domingo, 16. Nos sete dias, foram 6.387 casos confirmados, ante 7.035 na semana anterior (9,7% menos).

Mas não dá para falar em achatamento da curva, porque os números das últimas seis semanas estão bem próximos e, além disso, elevados em relação à semana imediatamente anterior.

Traduzindo: a média diária na última semana de junho era de 2.664, que dobrou na semana seguinte para 5.544, depois foi para 6.480, 6.951, 6.963, 6.821, 7.035 e, finalmente, 6.387.

O Paraná encerrou o domingo com 103.928 casos confirmados e 2.662 mortes. Há 62.333 recuperados. O índice de recuperação, portanto, continua baixo, em 60%.

Ranking Brasil

No ranking brasileiro, a situação do Paraná ficou um pouco pior. Já esteve em 14º lugar, em número de casos, está agora em 12º. Em mortes, está em 11º. No Sul do País, é o 2º em casos (Santa Catarina está na frente) e também o 2º em mortes (Rio Grande do Sul teve mais óbitos).

O Brasil, por sinal, teve registro de mais 23.101 casos, no balanço de domingo, e 620 mortes. O total passou para 3.340.197 casos acumulados e 107.852 vidas perdidas para a doença.

Já o índice de recuperação é mais elevado que o paranaense. Há 2.432.456 recuperados, ou 72,8% do total.

No Paraguai, números só crescem e preocupam

O número de novos casos, no Paraguai, aumentou em 400, no balanço de domingo, 16. Houve também mais 11 mortes. Agora, o Paraguai registra 9.318 casos confirmados, com 127 óbitos.

Há 5.841 recuperados. O índice de recuperação, portanto, é de 62,2%, superior ao do Paraná, mas inferior ao do Brasil.

Isolamento preventivo

O departamento de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este, é considerado o epicentro da pandemia no país. Por isso, no domingo, o presidente Mario Abdo Benítez assinou decreto mantendo a fase zero da quarentena no departamento.

A medida vale até o dia 23, domingo que vem.

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