Mais 100 casos e mais 4 mortes em 24 horas. Fim de ano trágico em Foz do Iguaçu

O número total de casos confirmados já está perto de 17 mil. E 235 pessoas perderam a vida por causa da covid-19.

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Mesmo com uma queda na média móvel de casos, o índice de Foz do Iguaçu é assustador: 136,57 novos contágios por dia, nos sete dias até esta sexta-feira, 18.

Nas últimas 24 horas, um número redondo: 100 novos casos, que agora totalizam, desde o início da pandemia, 16.925, segundo os dados repassados nesta sexta pela Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu. Desses 100 casos, 4 encontram-se hospitalizados e 96 em isolamento domiciliar.

Os recuperados somam 15.883 pessoas, o que dá um índice elevado de recuperação: 93,8%. Mesmo assim, as mortes seguem em ritmo acelerado.

Foram 4, nas últimas 24 horas, o que elevou o total para 235 óbitos pela doença. As últimas vítimas são dois homens de 52 e 53 anos e duas mulheres de 52 e 66 anos, que estavam internados no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, Hospital Ministro Costa Cavalcanti e Hospital Madre de Dio em São Miguel do Iguaçu.

Há 687 casos ativos no município, dos quais 120 são pacientes internados e 567 estão em isolamento domiciliar, com sinais e sintomas leves.

MORTALIDADE AUMENTOU

A taxa de letalidade, que é o percentual de mortes provocadas pela doença em relação ao número de infectados, subiu ligeiramente em Foz, de 1,38%, nas últimas semanas, para 1,39%. A taxa paranaense é de 1,98% e a brasileira de 2,62% (a média mundial é de 2,26%).

Em relação à população, a Regional de Saúde de Foz registra 75,9 mortes a cada 100 mil habitantes, bem acima da média paranaense (62 óbitos a cada 100 mil). No ranking do Estado, Foz só tem um coeficiente de mortalidade mais baixo que a regional de Saúde Metropolitana e a de Paranaguá.

A velha máxima de mais casos, mais mortes se aplica a Foz do Iguaçu. A incidência da covid-19 é de 6.609 casos a cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da média paranaense (3.168) e brasileira (3.286). Com este índice, a cidade está em situação de emergência, o grau mais alto de risco provocado pela pandemia.

Já a ocupação de leitos de UTI, que no dia 14 deste mês estava em mais de 90%, diminuiu para 81,05%, que ainda não é um índice confortável. A ocupação de leitos de enfermaria, por sua vez, aumentou de 59,46% no dia 15 para 77,03%.

As pessoas que mais se contaminam estão na faixa de idade entre 20 e 49 anos. O índice de contaminação de idades entre 60 e 69 anos é um terço mais baixo, por exemplo, do que entre os jovens de 20 a 29 anos.

Mapa do calor mostra onde há mais concentração de casos nas últimas 24 horas

 

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