Saúde confirma quatro casos e uma morte pela variante delta em Foz do Iguaçu

O óbito ocorreu em setembro, segundo a prefeitura; Vigilância realizou a investigação epidemiológica dos casos.

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O óbito ocorreu em setembro, segundo a prefeitura; Vigilância realizou a investigação epidemiológica dos casos.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou quatro casos e, entre eles, uma morte pela variante delta de covid-19 em Foz do Iguaçu. Ao H2FOZ, a prefeitura informou que o óbito foi de um homem de 89 anos, que possuía comorbidades, ocorrido no último dia 4 de setembro.

Leia: Setembro tem menor número de mortes por covid-19 desde julho do ano passado

Conforme a gestão municipal, o setor de vigilância em saúde local realizou a investigação epidemiológica dos casos. “Cabe ressaltar que a Sesa estabeleceu um protocolo de envio de amostras aleatórias (dez amostras por semana) para sequenciamento genômico”, informou a assessoria, complementando que esses resultados são liberados em cerca de 90 dias.

De acordo com a administração, a circulação da variante delta no município preocupa devido ao potencial de transmissibilidade dessa cepa. “Portanto, devem ser mantidos os cuidados sanitários – uso de máscaras, manter distanciamento social, lavagem das mãos e uso de álcool gel – e garantir uma adequada cobertura vacinal”, reportou a comunicação da municipalidade.

A prefeitura reforçou, também, que a Secretaria da Saúde já realiza o rastreamento de contatos dos casos confirmados da covid-19, por meio de equipes que fazem parte da Atenção Primária à Saúde.

Na sexta-feira, 1º, a Sesa confirmou 17 casos e seis mortes pela variante delta no Paraná – incluídos nesse relatório os casos em Foz do Iguaçu –, após análises feitas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Agora, o estado totaliza 179 infectados e 44 óbitos devido a essa variante.

Detectada na Índia, em outubro do ano passado, a delta apresenta mutações genéticas múltiplas e é denominada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), “variante de atenção/preocupação”, de acordo com a Sesa. Isso por alterar o comportamento do coronavírus e ser mais transmissível do que outras linhagens.

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