Geógrafo propõe ‘Viaduto do CTG Charrua’

Se há movimento hoje nessa região, é porque é mais cômodo aos moradores das regiões citadas a passagem por essa área. Um viaduto mal dimensionado como o Lyrio Bertoli não suportará uma sobrecarga dessas por muito tempo, caso o CTG Charrua seja definitivamente fechado.

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Dantas Duarte

Nesta semana comemoramos a abertura de mais um viaduto que possivelmente resolverá alguns problemas de travessia entre importantes avenidas com a BR-277. É também nesta semana em que está sendo anunciado o fechamento de uma importante ligação entre as regiões Norte e Sul de Foz do Iguaçu, e por isso venho propor neste esquema como seria um viaduto ligando a Avenida Garibaldi e a Avenida José Maria de Brito, aproximando a região da Vila A, Lancaster, Três Bandeiras, entre outras, de importantes pontos de interesse como a rodoviária, o Centro Cívico (que sequer está concluído), a Avenida João Paulo II…

Se há movimento hoje nessa região, é porque é mais cômodo aos moradores das regiões citadas a passagem por essa área. Um viaduto mal dimensionado como o Lyrio Bertoli não suportará uma sobrecarga dessas por muito tempo, caso o CTG Charrua seja definitivamente fechado.

Deve-se lembrar que a plena fluidez entre as regiões Norte e Sul da cidade só terá sucesso com um sistema de viadutos e de passarelas que facilite a movimentação de pedestres, ciclistas e automóveis.

Vale lembrar que não só o Charrua precisa de um viaduto, mas a região do Hotel Rafain Palace e a região do Jupira/Vila Portes.

Fora isso, um único viaduto aqui e outro ali não adiantarão muita coisa, pois o conjunto de viadutos e vias binárias funcionam como um sistema que garante a livre circulação entre bairros sobre e sob a BR-277, tornando essa BR um fator de união entre as regiões da cidade, e não de separação e de perigo para os cidadãos.

* Dantas Duarte é geógrafo em Foz do Iguaçu.

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