Adendo: iguaçuense poderá ir a Puerto Iguazú se fizer reserva em restaurante

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É isso o que prevê um protocolo que a província vai apresentar ao governo argentino. Mas as medidas podem sofrer alterações.

A província de Misiones, na Argentina, está firme no propósito de reabertura da fronteira com Foz do Iguaçu.

Mas ainda não pensa em restabelecer o trânsito vicinal, com argentinos vindo e iguaçuenses indo quase livremente. “Quase” porque nunca houve uma posição tão liberal como a do Brasil, em relação à entrada de vizinhos.

O portal Misiones on Line informou que o protocolo prevê o acesso a Puerto Iguazú apenas para turistas, com reservas em hotéis.

Mas, se fizer reserva num restaurante de Puerto Iguazú para jantar, por exemplo, quem mora em Foz do Iguaçu será liberado para ingressar na Argentina, desde que apresente o comprovante de reserva e cumpra os requisitos de saúde, como teste de PCR negativo ou comprovante de que recebeu pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19.

A permanência de um iguaçuense (ou brasileiro em geral, que queira apenas cear em Puerto Iguazú) será definida de acordo com o tempo normal para se participar de um jantar.

OUTROS ROTEIROS

Ao turista brasileiro, será permitido que entre por Puerto Iguazú para ir a outra parte da Argentina. Mas, para isso, ele terá que informar qual o destino final e qual rota irá percorrer. Além disso, terá que manter ativo o aplicativo Misiones Digital, que irá controlar se fará paradas fora do que foi estabelecido.

Como já foi informado, poderão atravessar a fronteira, diariamente, 800 pessoas provenientes do Brasil (talvez também do Paraguai, mas isso não foi ainda informado ou definido).

Será permitido ainda o acesso diário de mil argentinos, para que possam voltar ao país aqueles que ficaram retidos em outras nações.

Mas quando? Bem, isso vai depender da elaboração do protocolo e da aprovação dessas normas pelo governo central.

A expectativa é que uma experiência-piloto seja adotada já em setembro e que evolua gradativamente para uma normalização do tráfego entre os dois países, hoje limitado a caminhões de carga.

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