Paraguai tem recorde de mortes por covid. Óbitos incluem pessoas mais jovens

E os casos diários também estão aumentando. São 2.312 novos, em média, a cada dia, segundo a agência Reuters.

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O Paraguai registrou 110 óbitos por covid-19, nas 24 horas entre segunda e terça-feira, 18. É um recorde desde o início da pandemia. “É a volta dos medos”, diz o jornal Última Hora.

A agência Reuters, que analisa a situação de cada país em relação ao pico da pandemia, desde o início até agora, diz que os casos estão aumentando no Paraguai, com 2.312 novas infecções relatadas, em média, a cada dia. Isso representa 96% do pico, que foi a maior média diária até hoje, registrada em 23 de abril.

Os casos registrados nessas mesmas 24 horas do recorde de mortes chegaram a 2.695. O total subiu para 318.251, dos quais 264.326 são recuperados.

Atualmente, há 3.486 pessoas internadas com covid-19, das quais 570 estão em unidades de terapia intensiva (UTI). E a cada dia há necessidade de mais leitos, principalmente nas UTIs, já que aos pacientes de covid-19 se somam outros, como vítimas de acidentes.

Em média, há até 28 pedidos diários para acesso a leitos de UTI, segundo o vice-ministro de Atenção Integral à Saúde, Hernán Martínez. Mas só é possível atender a 50% desses pedidos, afirmou ainda.

“Muitos destes pacientes estão em locais que não são de terapia intensiva. Mas temos algum respirador artificial ou monitores”, explicou.

OS MORTOS

Dos 110 mortos, 57 são homens e 53 são mulheres. Entre os óbitos, há sempre um número grande de pessoas das faixas de idade que, até alguns meses atrás, não eram consideradas de risco.

Cinco vítimas tinham entre 20 e 39 anos; 33 estavam na faixa etária entre 40 e 59 anos; e 72 tinham 60 anos ou mais.

TRANSPORTE COLETIVO

Ônibus já saem lotados. E não há fiscalização. Foto Cristina Martínez/GEN

A pandemia avança e a situação do transporte coletivo no Paraguai permanece igual, caótica. Como acontece na maioria das cidades brasileiras.

No município de Límpio, região de Assunção, a emissora GEN mostrou que o serviço de transporte coletivo não obedece a protocolos sanitários, como o que manda respeitar uma quantidade máxima de passageiros, para manter uma distância mínima que evite os contágios.

Os ônibus circulam repletos e não se vê nenhuma equipe de fiscalização para controlar o cumprimento das disposições sanitárias, mostrou a reportagem do canal GEN, conforme o jornal Última Hora.

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