Agente de segurança é procurado por matar juíza a golpes de pedra, em Hernandarias

O crime foi no sábado, 27. Juíza foi morta no carro e arrastada até o prédio do Tribunal.

Apoie! Siga-nos no Google News

H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

Os jornais Última Hora e ABC Color noticiam que a juíza Diana Evelyn Mereles Duarte, do tribunal civil e Ccomercial da vizinha cidade de Hernandarias, foi morta no final da tarde de sábado, 27.

O suspeito do crime é o agente de segurança identificado como Wilson Miguel Scappini Villalba, de 28 anos, que está foragido. Ele atacou a juíza, que tentou se defender, usando uma pedra e um fio, que estava enrolado no pescoço da vítima.

O agente estava sendo investigado por furto e não podia sair do Paraguai, segundo o jornal Última Hora.

O corpo foi encontrado no corredor do térreo do prédio pelo também agente de segurança Justo Rotella, que comunicou à polícia.

A médica forensee Ramona García diagnosticou como causa provável da morte um traumatismo de crânio, produzido por uma arma contundente (pedra).

Os seguranças do tribunal informaram que encontraram tudo mexido nos escritórios da Defensoria Pública, cujas portas foram forçadas. Não se descarta que o autor do crime tenha levado algo dos escritórios.

A juíza tinha sido nomeada para o cargo havia menos de um ano, para substituir o advogado advogado Aníbal David Duarte. Ela costumava trabalhar até tarde, de segunda a sexta-feira, e excepcionalmente também nos sábados.

A polícia presume que ela possa ter sido atacada pelo homicida depois que subiu em seu carro, já que o telefone celular estava no veículo dela. A juíza lutou contra o agressor antes de ser morta e ter o corpo arrastado até o prédio do Tribunal.

O carro da juíza, onde ela foi atacada pelo homicida ao subir. Foto publicada no ABC Color

Revisão das medidas de segurança

O presidente e os ministros da Suprema Corte do Paraguai emitiram nota em que "condenam e lamentam" o assassinato de juíza e adiantam que serão revisadas as medidas de segurança dos magistrados, informa o ABC Color.

E reiteram a necessidade e a importância de garantir o direito à vida, à integridade e à segurança de juízas e juízes, e de todos os que atuam na Justiça.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.