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Especialista em tumores cerebrais de alto grau, o cientista paraguaio Damian A.Almirón Bonnin e sua equipe descobriram mecanismos moleculares significativos para as células-mãe cancerígenas.
Ele e sua equipe – doutores David W. Roberts, Brian Pogue, Linton Evans, Pablo Valdés e Mark Israel -, de Dartmouth, Harvard e Georgetown University, divulgaram um estudo em que identificaram com êxito os padrões de expressão genética que possibilitam que alguns tecidos de tumores cerebrais brilhem e se destaquem durante a neurocirurgia.
Com isso, há uma melhor visualização dos tumores e o resultado da cirurgia pode ser mais favorável.
Para que o estudo tenha eficácia garantida, Dr. Damian A. Almiron-Bonnin investigou as distinções biomoleculares entre os tecidos de tumores cerebrais que expulsam a fluorescência e os que não fazem isso, depois da administração de 5-ALA.
A expressão genética de tumores fluorescentes e não fluorescentes também está associada com diferentes funções celulares e biológicas.
"Esta conquista não apenas proporciona uma base para identificar novas estratégicas que maximizem a efetividade da neurocirurgia guiada por fluorescência, como também oferece uma perspectiva para avaliar os pacientes que mais se beneficiariam desta técnica", disse o Dr. Almiron-Bonnin.
A cirurgia é normalmente o primeiro procedimento no caso de tumores cerebrais. O objetivo é retirar a maior parte do tumores que seja possível, ao mesmo tempo que sejam mantidas as funções neurológicas.
A investigação da equipe foi divulgada no prestigioso Journal of Neuro-oncology: "Caracterização da heterogeneidade na fluorescência induzida por ácido 5amnolevulítico em glioblastoma" e ganhou espaço também em outras publicações científicas.
Sugestão de matéria enviada pela leitora Jullianna Barreto. Ela pode fornecer mais informações a quem se interessar. O email dela é julliannabarreto13@gmail.com.
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