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A Fundação Sobreviventes Paraguai, que atua na prevenção do suicídio, aos moldes dos Centros de Valorização da Vida, no Brasil, promove neste domingo, em Ciudad del Este, o ato público "Abraços que curam".
Pretende reunir mais de 3 mil pessoas, no Lago da República, para "o maior abraço do mundo", que poderá ir para o Livro Guiness de Records (basta passar de 3 mil, o recorde atual).
A intenção é chamar a atenção para o problema dos suicídios, a terceira causa de morte violenta no país, que afeta a cerca de 400 pessoas por ano.
Segundo a chefe de Relações Públicas da Polícia Nacional, María Elena Andrada, disse que não se passa um único dia sem que haja um suicídio. A idade das vítimas varia dos 14 aos 70 anos.
O ato deste domingo faz parte das campanhas de prevenção ao suicídio do Setembro Amarelo. 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
A presidente da Funcação Sobreviventes Paraguai, Gessica Miranda, disse que o objetivo é fazer com que a população, em especial as pessoas que sofrem de depressão, entenda que ninguém está sozinho.
"Existe uma organização que as quer ajudar, assistir e acompanhar. Por isso, desejamos visibilizar a causa da prevenção de suicídios por meio de um gesto e, nesse sentido, o abraço também tem múltiplos benefícios para a saúde mental", afirmou.
"Alarmantes"
María Elena Andrada classifica o número de suicídios no Paraguai como "alarmante", e instou as pessoas a refletir e não deixar anadonados seus familiares, apostando mais no diálogo em família.
Para especialistas, as causas do suicídio estão associadas a diferentes variáveis sociodemográficas, emocionais, econômicas e por enfermidade, mas não há uma que seja considerada mais importante para levar ao suicídio.
Também estão sendo considerados como condições que podem levar ao suicídio o "bulllyng", o assédio escolar ou qualquer forma de maltrato psicológico, verbal ou físico produzido entre estudantes de forma reiterada.
Fontes: La Clave e La Prensa Latina
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