Construtora já iniciou os projetos executivos da Perimetral Leste

Está dada a largada. O prazo para execução dos projetos executivos é de dez meses, para depois serem feitas desapropriações começarem as obras.

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Será naquele mês, daquele ano, que Foz do Iguaçu entrará numa nova etapa de sua história: estarão concluídas, segundo o cronograma, as obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai e da Perimetral Leste, que ligará a nova ligação entre os dois países à BR-277.

O engenheiro João Luiz Félix, da JL Construtora, que venceu a licitação para as obras da Perimetral Leste, disse em entrevista à Rádio Cultura, de Foz do Iguaçu, que os projetos executivos da Perimetral já estão em fase de elaboração.

A ordem de serviço que dá início às obras já foi assinada. "Desta vez vai acontecer", brincou o engenheiro, referindo-se às tantas vezes em que foi prometida a Perimetral Leste, para desviar o tráfego de caminhões pesados do centro de Foz.

Segundo o diretor da JL Construções, só para desenvolver os projetos executivos será necessário um prazo de dez meses, já que envolvem estudos topográficos e de impactos ambientais. Só depois disso é que serão feitas as desapropriações e terão início de fato as obras.

Mas Félix disse que o objetivo é antecipar o máximo possível este prazo dos projetos, para se ter folga no final e permitir que o cronograma seja cumprido.

O contrato de construção da Perimetral Leste inclui duas novas aduanas, entre Brasil e Argentina e entre Brasil e Paraguai, além de prédios para abrigar a Polícia Federal e a Receita Federal, que serão entregues junto com a rodovia.

A Perimetral terá 15 quilômetros de extensão, entre a ponte e a BR-277. O projeto preliminar, que pode sofrer alterações, prevê três trevos, sendo dois completos na BR-277, próximo à entrada da cidade, e outro na BR-469 (Rodovia das Cataratas), no atual trevo de acesso à Argentina, além de três rotatórias. Mas somente com os projetos executivos será possível saber o traçado exato e a necessidade de obras de engenharia adicionais.

"Tenho todo o interesse que a obra saia o mais rápido possível, como iguaçuense que me considero", disse o engenheiro. Ele lembrou que é uma reivindicação antiga e, somada à ponte, uma obra "extremamente importante para Foz do Iguaçu" e a região de fronteira.

Para a cidade, o ponto fundamental será que os caminhões provenientes do Paraguai e da Argentina não precisarão mais cortar a cidade nem o trecho da BR-277 mais próximo aos bairros populosos de Foz, como lembrou o engenheiro.

A JL Construções Civis, que tem sede em Cascavel, venceu a licitação aberta pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), no ano passado, com a proposta inicial de R$ 104,06 milhões, cerca de 20% menos que o lance mínimo previsto no edital (R$ 130,97 milhões).

O DNIT repassou a obra para ser gerenciada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, conforme acordo entre o governo federal, o estadual e a Itaipu Binacional, que será responsável pelos recursos do empreendimento.

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