H2FOZ – Paulo Bogler

Contribuintes têm até o dia 30 de abril para destinar 3% do Imposto de Renda ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Funcriança). Quem fizer essa opção converterá a “mordida do leão” em recursos para projetos que transformam a vida de crianças e adolescentes em Foz do Iguaçu.

Os procedimentos para a destinação do Imposto de Renda a projetos sociais foram apresentados pelo chefe de fiscalização da Receita Federal (RF) no município, o auditor-fiscal Luiz Alberto Sauer, e a empresária e contadora Elizangela De Paula Kuhn. Eles participaram sábado, 30, do Marco Zero, programa do H2FOZ e Rádio Clube FM.

De modo geral, pessoas físicas podem destinar até 6% do imposto devido efetuando a contribuição no ano-calendário (até o dia 31 de dezembro do ano anterior à declaração). Quem não fez essa destinação ainda pode aproveitar o benefício da legislação e repassar 3% do valor ao Funcriança até o último dia deste mês.

Empresários, profissionais liberais, servidores públicos e trabalhadores do setor privado com Imposto de Renda a pagar ou restituir podem fazer a destinação. Levantamento da RF mostra que Foz do Iguaçu tem potencial de arrecadar cerca de R$ 9,7 milhões por ano para projetos sociais. Em 2018, porém, foram recebidos apenas R$ 476 mil em repasses, 4,88% de todo o potencial.

“Fazer a doação do imposto a projetos sociais é cidadania, com a vantagem de que doando ao Funcriança você conhece a entidade, pode acompanhar o trabalho desenvolvido e fiscalizar”, explicou o auditor-fiscal Luiz Alberto Sauer.

“O imposto que seria recolhido para o Tesouro Nacional fica em nossa cidade; os recursos do Funcriança ficam no município; e o conselho da área tem uma estrutura para acompanhar os projetos. As entidades prestam contas e comprovam as ações realizadas”, enfatizou a contadora Elizangela De Paula Kuhn. “É extremamente fácil fazer a destinação aos projetos sociais de Foz na declaração de Imposto de Renda”, completou.

O contribuinte que opta pelo repasse do imposto a projetos sociais não paga mais por isso nem tem a sua restituição reduzida. Durante o ano inteiro, é possível fazer a destinação a ações que beneficiam crianças e adolescentes, cultura, esporte, audiovisual e iniciativas a pessoas com deficiência e pacientes oncológicos.

Assista à entrevista: