Filas na Aduana são “um problema lindo”, diz diretor de órgão argentino de fronteira

Para Fernando Cafasso, a demora de até mais de duas horas pra atravessar a fronteira mostra que turismo cresce graças às políticas do governo.

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O diretor nacional de Assuntos Técnicos de Fronteira da Argentina, Fernando Cafasso, disse que a demora pra atravessar a Aduana argentina, entre Puerto Iguazú e Foz, é "um problema lindo", já que, segundo ele, demonstra que o turismo vem crescendo muito graças às políticas do governo nacional.

Sobre os protestos de taxistas e motoristas de carros de turismo, que querem passagem exclusiva pra evitar tanta espera, ele reconheceu que têm razão. Explicou que, por razões administrativas, houve demora na licitação para a compra de barreiras com leitores óticos.

Cafasso disse ainda que "uns 20 agentes vão se somar ao pessoal de fronteira", mas não disse quando isso vai acontecer.

Quanto à queixa de um empresário brasileiro, que postou vídeo reclamando da demora, Cafasso disse que "o probleminha que o empresário teve foi porque havia muita gente cruzando" (a aduana).

Para a Rádio Libertad, de Posadas, o diretor nacional de Assuntos Técnicos de Fronteira antecipou que uma série de medidas serão adotadas para minorar os problemas, o que inclui a vinda de mais funcionários (sem prever quando).

Fernando Cafasso concordou com o delegado de Migrações em Puerto Iguazú, Jorge Lacour, que havia dito que a causa das demoras se deve ao "estrito controle de segurança" feito no lado argentino, o que não acontece no lado brasileiro.

“Os controles evitam que ingressem no país (Argentina) pessoas com antecedentes criminais. Todos deveriam entender que essa demora vale a pena, porque dá mais segurança a todos", disse Cafasso.

Fonte: El Independiente Iguassú

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