Fórum na Itaipu debateu como integrar as principais obras estruturantes de Foz e região

Objetivo principal da discussão com a sociedade é quee iniciativas tragam o máximo retorno em termos de desenvolvimento regional.

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O Fórum dos Projetos Estruturantes de Foz do Iguaçu e Região, promovido pela Itaipu, reuniu representantes da usina e do governo estadual, Prefeitura, Infraero, polícias Militar e Federal, Fecomércio, DER, Receita Federal e instituições do trade turístico, entre outras.

“Reunimos os principais atores de Foz e região para que todos juntos discutam como integrar os projetos de obras estruturantes para que eles contribuam ao máximo para o desenvolvimento regional”, afirmou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Joaquim Silva e Luna. “Neste sentido, o papel da Itaipu é proporcionar o ambiente para que a sociedade discuta e decida pelas melhores soluções.”

A atual gestão brasileira da Itaipu Binacional tem priorizado os investimentos de importância estratégica para o desenvolvimento da região. A empresa está investindo mais de R$ 700 milhões em obras estruturantes, entre elas a construção da ponte entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco; a Perimetral Leste; a modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC); a conclusão do Mercado Municipal; e a ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, entre outras.

Participaram representantes de órgãos das três esferas de governo e da iniciativa privada. Foto Rubens Fraulini

O fórum contou com exposições sobre o Plano Diretor de Foz do Iguaçu (pelo secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos de Foz, Gilmar Piolla); Logística e infraestrutura da cabeceira da Ponte da Amizade e do seu entorno (pela representante do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, Leila Youssef); Obras de Infraestrutura em Foz do Iguaçu: ponte, perimetral e duplicação da BR-469 (pelo diretor de Operações do DER-PR, Alexandre Fernandes); Infraero: Obras de infraestrutura no Aeroporto de Foz do Iguaçu (pelo superintendente da Infraero, Joacir Araújo dos Santos); e Ramal Ferroeste Cascavel-Foz (pelo presidente da Ferroeste, André Luiz Gonçalves).

Gonçalves, da Ferroeste, agradeceu o convite para a participação no Fórum, que ele considerou de extrema importância estratégica para a região.

“Foz do Iguaçu tem uma vocação não só para o turismo, mas também para a logística, com grande potencial para se transformar num grande hub logístico para América do Sul. E nós estamos fazendo nossa parte, que é tentar chegar com um ramal da Ferroeste a Foz do Iguaçu”, afirmou.

Segundo ele, a melhoria da infraestrutura logística em Foz e região não beneficiará apenas o turismo e o setor agroindustrial. “Se a gente olhar de forma mais abrangente, vai perceber que existem outras cadeias de produtos industrializados que também se beneficiariam desses investimentos, com grande aumento dos fluxos de importação e exportação com os países vizinhos”, acrescentou.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), Faisal Mahmoud Ismail, também fez uma avaliação positiva do evento, que ele considera fundamental para a sociedade, ao promover a integração de projetos que estão ocorrendo em várias instâncias. “A gente precisa trabalhar em sintonia para fazer a construção dessa nova Foz do Iguaçu”, disse.

Para o presidente da Acifi, a grande prioridade do município devem ser os investimentos em mobilidade urbana. “Nós estamos pensando em uma cidade que pretende dobrar o número de visitantes. A população também vai crescer. Foz hoje é a segunda cidade mais visitada por estrangeiros. E isso faz com que a gente tenha que preparar o município para os próximos 20, 30 anos e além”, acrescentou.

Já o presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Danilo Vendrusculo, afirmou que o fórum funcionou como uma prévia, mas que as discussões devem prosseguir envolvendo ainda mais atores da sociedade. “Acho que a Itaipu está correta em investir em projetos estruturantes como a segunda ponte, a perimetral e o aeroporto. E uma próxima prioridade para Foz deverá ser o porto seco”, opinou.

Para o diretor de Coordenação da Itaipu, Luiz Felipe Carbonell, o diálogo foi muito positivo e deverá possibilitar uma maior sinergia entre os projetos.

“São excelentes projetos que, às vezes, estão desconectados por falta da oportunidade de fazer um alinhamento. Com isso, no lugar de disputar recursos como os que a Itaipu está disponibilizando para projetos estruturantes, essas iniciativas podem cooperar e serem beneficiadas conjuntamente”, afirmou o diretor.

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