Foz do Iguaçu é a cidade que mais perdeu empregos entre as maiores do Paraná

Total de postos de trabalho diminuiu 8,6% em comparação ao registrado no começo do ano; em números absolutos, só Curitiba teve maior redução de vagas com carteira assinada.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

Entre as 60 cidades com mais emprego formal no Paraná, Foz do Iguaçu foi a mais impactada pela perda de vagas com carteira assinada, nos primeiros cinco meses deste ano, como mostram os números divulgados pelo novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério da Economia.

O saldo negativo de 5.157 postos de trabalho, que foi a diferença entre as admissões (9.302) e demissões (14.459) de janeiro a maio, representou 8,6% dos empregos que existiam no início do ano. Entre as cidades de maior porte no Paraná, a que mais se aproximou de Foz teve menos da metade desse índice: São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, com perda de 4,1% de vagas desde janeiro.

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Em números absolutos, só Curitiba teve maior redução de empregos com carteira assinada que Foz do Iguaçu nos cinco primeiros meses deste ano. Mas, tanto na comparação entre a população das duas cidades quanto no percentual em relação ao estoque de postos de trabalho no início do ano, a situação iguaçuense é bem pior.

Com uma população quase sete vezes maior, a capital paranaense perdeu 22.192 vagas – ou quatro vezes mais que a redução de 5.157 empregos em Foz. Além disso, na comparação com janeiro, Curitiba teve uma perda de 3,19% nas vagas.

Ainda em valores absolutos, a cidade que mais se aproximou de Foz foi Londrina, no Norte do estado, com um saldo negativo de 4.983 empregos com carteira assinada. Contudo, além de a população londrinense ser 1,8 vez maior que a iguaçuense, a perda representou 3,36% do estoque do começo do ano.

Nas maiores cidades do Oeste, a situação foi relativamente melhor. Cascavel, por exemplo, sofreu uma redução de 298 vagas, o que representou apenas 0,31% do total de postos existentes em janeiro. Toledo, ao contrário, fechou os cinco meses com saldo positivo de 1.366 empregos, ou 2,82% a mais que em janeiro.

Algumas cidades vizinhas, com populações pequenas, como Itaipulândia, também se deram bem. O município criou 268 vagas, que representaram um aumento de 12,28% em relação ao início de 2020.

É também o caso de Capanema, com saldo positivo de 131 empregos (3,32% a mais) e de Matelândia, com a surpreendente criação de 1.450 postos de trabalho, ou 18,08% mais que em janeiro.

Menos expressivo, mas também positivo, foi o crescimento dos empregos com carteira assinada em São Miguel do Iguaçu (33 vagas – 0,64% a mais). Já Santa Terezinha de Itaipu, a mais próxima de Foz, teve queda, embora pequena: foram 39 empregos perdidos – 1,81% a menos que no primeiro mês deste ano.

Clique aqui para baixar as planilhas organizadas por "cidades com mais emprego e maior perda; por cidade com mais emprego; por saldo bruto; por % e por alfabética.

Clique na tabela para ampliar a imagem abaixo.

Fonte: Novo CAGED (dados 2020)

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