Foz tem alto risco de epidemia de dengue

Pequenos objetos nos quintais das casas são 80% dos criadouros do Aedes aegypti.

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H2FOZ – Paulo Bogler

Foz do Iguaçu está em alerta para evitar uma epidemia de dengue. Já são 180 casos confirmados da doença, apenas nos três primeiros meses do ano. Realizado a cada dois meses, o útimo LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para infestação por Aedes aegypti) aponta índice elevado.

Conforme Jean Rios, cuidados básico da população podem ajudar a combater a proliferação do Aedes aegypti e evitar a dengue. Ele particou no último sábado do programa Marco Zero, uma parceria do H2FOZ e a Rádio Clube FM.

Assista à entrevista:

Conforme Jean, o lixo seco representa 80% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue. São pequenos objetos presentes nos quintais das casas, como pratos de plantas, garrafas, brinquedos velhos e outros objetos. Imóveis abandonados, resevas de mata e terrenos baldios também contribuem para a proliferação do Aedes aegypti.

“São cuidados básicos que a população deve ter, como manter os seus quintais limpos, evitar qualquer objeto que possa aculumlar água e assim servir de abrigo para o mosquito”, orientou Jean Rios, que atua no Centro de Controle de Zoonoses de Foz (CCZ).

Conforme dados oficiais, Jardim São Paulo, Morumbi, Portal da Foz e Três Lagoas são as regiões com maior índice de infestação Aedes aegypti e casos notificados de dengue. Essa regiões receberam um mutirão no sábado com equipes da prefeitura, voluntários e soldados do Exército, que vistoriaram casas e o orientaram os moradores.

O último LIRAa em Foz do Iguaçu apresenta índice de infestação predial (IIP) de 5,4%, o que representa risco alto de epidemia de dengue no município. Em algumas regiões, esse número chegou a 15,7%, isto é, o Aedes aegypti está presente em cerca de 16 imóveis, de 100 vistoriadas.

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