Mais venezuelanos chegam por terra (e por Foz) à Argentina

O número dos que chegam de avião diminuiu, e aumentou o de pessoas que chegam ao país por vias terrestres e fluviais.

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O ingresso de venezuelanos pelas fronteiras terrestres, de janeiro a setembro deste ano, cresceu mais de seis vezes. Por via marítima e fluvial, duplicou.

E a fronteira entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú continua sendo a mais procurada pelos venezuelanos que entram na Argentina a pé, depois de percorrer o Brasil inteiro.

Das 111.809 pessoas que vieram da Venezuela para a Argentina, este ano, 38.8% entraram no país por terra e via fluvial; em 2016, o percentual por terra e fluvial era mais baixo, 19%, o que revela, segundo a Direção Nacional de Migrações argentina, o empobrecimento dos venezuelanos, sem recursos para pagar uma viagem de avião.

Nem a complicada situação econômica argentina desestimula a vinda desses migrantes, que já se constituem na maior corrente migratória do país vizinho – 170 mil venezuelanos se radicaram no país, desde 2012 até julho deste ano.

Embora seja considerado um país mais exigente com imigrantes, a Argentina adota para os venezuelanos uma política flexível.

Documento de identidade ou passaporte vencido há dois anos são aceitos; também é aceita a certidão de nascimento como documento de viagem para entrar no país e iniciar os trâmites de residência a menores de 9 anos; e há a dispensa do requisito de legalização quanto ao atestado de antecedentes penais; e, para aval de títulos universitários, o Ministério da Educação facilita os trâmites.

O diretor nacional de Migrações, Horacio Garcia, reconhece que "o comportamento da comunidade venezuelana que chega à Argentina é muito bom".

Fontes: Clarín e El Independiente Iguazú

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