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Fundada em 25 de julho de 1963, Missal tem muita história para contar, não é mesmo professora Gisela Lunks?. Cuca, shucruts, porco à paraguaia. Se você ficou com água na boca só de ler o nome de alguns dos mais conhecidos pratos da culinária alemã, mas não é muito íntimo do fogão ou não conhece nenhum restaurante especializado aí na sua cidade então o programa H2FOZ será seu guia de turismo até a cidade de Missal.
A repórter Francielle Lopes foi até o município que fica a 61 quilômetros de Foz do Iguaçu e logo que chegou teve a sensação de estar na Alemanha. Isso porque na cidade que completa 46 anos em julho, a população de quase 11. 500 habitantes é composta em grande parte por descendentes alemães.
Mas apesar de nova – fundada em 25 de julho de 1963 – Missal tem muita história para contar, a maioria delas bem conhecidas da professora Gisela Lunks: Nós viemos em maio de 1964, a Família Shuenller. Quando a gente chegou, a cidade já tinha sido planejada, os terrenos haviam sido medidos, já tinha construção da primeira igreja, escola.
Com o passar do tempo, a cidade foi crescendo com a vinda de pessoas de diferentes partes do país o inevitável aconteceu: a mistura de tradições. Como solução encontrada pela administração da Prefeitura da época para preservar a cultura predominante, foram criados eventos – que acontecem nos meses de julho e fevereiro – grupos divulgadores e transmissores dos costumes germânicos.
Nós temos a Dotitst Fest: este ano foi realizado a oitava edição onde nós vemos danças, a comida típica, entre outras manifestações culturais. Temos também a Companhia Municipal de Dança e o grupo de idosos que cantam e dançam as músicas alemãs, exemplifica a professora.
Andando um pouco mais, é possível sentir que a intensa atmosfera germânica paira e está presente em cada cantinho dessa simpática cidade. Encontramos diversas construções, muitas delas residenciais, no estilo tradicional alemão. Em uma delas mora a farmacêutica Claúdia Pigosso, uma gaúcha: A gente chegou há 20 anos. Gostou muito da cidade, resolveu ficar. O povo, 90% da população era de origem alemã. Por que não criar um prédio com esse estilo, uma coisa bonita? Gostei e resolvemos construir, aproveitando que a Prefeitura estava dando incentivo, através da isenção de IPTU, 10 anos atrás. Embora eu não seja alemã, não estou na Alemanha, adoro Missal, adoro essa tradição e a gente quer cultivar cada vez mais, comenta Cláudia, orgulhosa.
Mas passear gasta energia e gera fome pela queima de calorias. Então nos lembramos dos pratos típicos germânicos que citamos no começo desta matéria. Por isso, a equipe do programa H2FOZ procurou o cozinheiro Ademir Minzel para algumas dicas de dar água na boca. Ele lembra de outros pratos alemães que juntamente com a cuca, o shocruts, o porco à Paraguaia são bem conhecidos dos visitantes estrangeiros.
O Salsichão, que é bem conhecido… Tem ainda o ainspaim – o joelho de porco, o tradicional joelho de porco –, que é uma comida forte, de tempero, que vai bem com chopp, bebida que não pode faltar, em hipótese alguma. Bem gelada, por sinal, reforça. O pessoal vem para cá que tem! Faz parte, por tradição da família., convida Ademir.
Gostou do nosso passeio? Melhor que isso, só aceitar o convite do Ademir para conhecer ao vivo e a cores todos os atrativos de Missal.
VEJA A MATÉRIA EXIBIDA NO PROGRAMA H2FOZ
(Eliana Tao, especial para o H2FOZ)
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