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Dois integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram expulsos do Paraguai, nesta segunda-feira (6) e entregues a autoridades brasileiras na Ponte da Amizade.
Oziel Rizzo de Sá e Carlos Henrique Silva Cándido Tavares tinham contra eles ordem de prisão no Brasil. Agora, terão que cumprir a pena.
No Paraguai, eles foram presos em 2017, depois de entrar numa casa e fazer de refém uma família. Eles estavam com outros dois criminosos, que foram mortos no oconfronto com a polícia.
A polícia apreendeu com eles uma grande quantidade de armas de fogo, incluindo pistolas, escopetas e fuzis, além de munições e até potentes explosivos.
Tanto o PCC quanto o Comando Vermelho têm atuação forte no Paraguai, onde produzem maconha para "exportar" ao Brasil e praticam muitos outros delitos.
Cigarros
Aliás, uma das maiores preocupação da Receita Federal brasileira é que esses grupos criminosos estão se dedicando também ao contrabando de cigarros, que dá altos lucros e, quando são detidos pela polícia, a pena para este tipo de contravenção é leve.
Foi o que comentou com o jornal Última Hora o subsecretário de Administração Aduaneira da Receita Federal, Vidal Pontes, que esteve em Assunção.
Os criminosos, com o contrabando de cigarros, obtêm uma renda importante, diz Pontes, acrescentando que o problema é ainda maior porque o PCC, principalmente, "é uma organização que atua em quase todos os países da América do Sul".
"É uma multinacionao do crime", completa.
Fontes: ABC Color e Última Hora
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