Conservação do meio ambiente, proteção da biodiversidade e fomento do desenvolvimento social e econômico de Foz do Iguaçu e da região. Esse é o conjunto de contribuições do Parque Nacional do Iguaçu (PNI) enfatizado por gestores e representantes públicos que participaram da solenidade alusiva aos 81 anos da unidade de conservação nesta sexta-feira, 10.

O evento comemorativo contou também com exibição de um filme sobre o parque, apresentação de projetos socioambientais e música. Dois bolos foram servidos, sendo um para autoridades e servidores do PNI, e o outro para cerca de mil visitantes que estão vivenciando uma experiência direta com a natureza e contemplando as belezas das Cataratas do Iguaçu.

Na cerimônia pública, o chefe do PNI, Ivan Baptiston, destacou que a importância da unidade federal de conservação vai além da visitação pública. “É um parque onde é possível existir vida selvagem. As futuras gerações poderão conhecer muitas espécies graças à existência desse território, que é sagrado e deve permanecer íntegro”, refletiu.

Diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna enfatizou a relevância do parque para o desenvolvimento turístico. “Temos orgulho de participar e ajudar a escrever essa história. Hoje, estamos destinando todos os nossos esforços para melhorar a qualidade do turismo, que é a vocação dessa região, para que nosso turista saia de Foz sempre com vontade de voltar”, disse.  

O vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato, afirmou que a trajetório da cidade está diretamente ligada ao Parque Nacional do Iguaçu. “As Cataratas do Iguaçu são nossa imagem, e o parque é nossa identidade. Foz do Iguaçu é exemplo de que é possível conciliar preservação do meio ambiente e desenvolvimento”, apontou.

Diretor da Cataratas do Iguaçu S.A., concessionária que faz a gestão da visitação turística no PNI, Adélio Demeterko elencou os benefícios econômicos e sociais do atrativo. “A soma de esforços possibilitou elevarmos de 700 mil para dois milhões de visitantes no ano. Isso representa geração de emprego e renda, com foco na sustentabilidade, relação com a comunidade e aprimoramento de nossas operações”, frisou.

81 anos

Criado em 10 de janeiro de 1939 e hoje administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional do Iguaçu abrange uma área de 185 hectares de Mata Atlântica, reunindo o maior remanescente desse bioma na Região Sul do país. A unidade abriga rica diversidade representativa da fauna e da flora.

Patrimônio

– É um atrativo turístico internacional.

– Em 2019, recebeu mais de dois milhões de visitantes.

– Turista de 178 países já passaram pelo parque.

– Abriga animais ameaçados de extinção como onça-pintada, puma, jacaré-de-papo-amarelo, papagaio-de-peito-roxo e gavião-real.

– Primeira unidade de conservação do Brasil reconhecida como sítio do Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, em 1986.

– Sua principal atração, as Cataratas do Iguaçu foram eleitas uma das 7 Maravilhas Mundiais da Natureza, em 2011.

– É unido pelo Rio Iguaçu ao Parque Nacional Iguazú, na Argentina.

– As áreas brasileira e argentina juntas totalizam cerca de 600 mil hectares protegidos e outros 400 mil de florestas primitivas.

– Mantém importantes projetos ambientais, como o de conservação da onça-pintada.

– Movimenta a economia de Foz do Iguaçu e da região trinacional.

81 anos do Parque Nacional do Iguaçu