Protesto fecha (mais uma vez) a Ponte da Amizade

Desta vez, são policiais aposentados e familiares de agentes na ativa, que exigem renúncia do ministro do Interior e repudiam militarização da segurança pública.

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O protesto de policiais aposentados e familiares de agentes ativos começou no microcentro de Ciudad del Este, na manhã desta segunda-feira, 16, mas logo foi parar na Ponte da Amizade, que passou a ser bloqueada a intervalos.

A manifestação é para que seja destituído o ministro do Interior, Juan Ernesto Villamayor, e contra a pretensão do governo de colocar as forças armadas no trabalho de segurança pública. não sejam alteradas.

Há manifestações também em Assunção e em outras regiões de fronteira, com o Brasil e a Argentina.

O sub-oficial aposentado Fermín de León, presidente da Associação de Polícias de Alto Paraná, ao anunciar pela rádio ABC que a ponte seria fechada, nesta segunda-feira, pediu desculpas aos cidadãos pelos transtornos que isso poderia causar.

Ele pediu ainda apoio da "cidadania honesta e que ama a República, para que não permita a volta do país "ao passado, à ditadura, à famosa trilogia governo nacional-Partido Colorado-gloriosas Forças Armadas da Nação".

Segundo o sub-oficial, a medida de utilizar as Forças Armadas no combate ao crime organizado tornaria a polícia "um apêndice do Exército e ferramenta dos políticos".

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