A Receita Federal e a Força Nacional apreenderam uma grande quantidade de cigarros eletrônicos e quatro câmeras, que estavam numa van com placas paraguaias. A mercadoria é avaliada em R$ 30 mil.
O motorista e o veículo foram liberados, mas será enviada contra o condutor uma representação final ao Ministério Público.
Proibido
A Receita Federal ressalta que, conforme a RDC N°46/2009 (Anvisa), é proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigaretes, e-ciggy, ecigar, entre outros, especialmente os que aleguem substituição de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e similares no hábito de fumar ou objetivem alternativa no tratamento do tabagismo.
Faz mal
O cigarro eletrônico consumido no Brasil, na maioria dos casos, vem mesmo do Paraguai. Muitas pessoas usam para se livrar do vício do cigarro comum, pensando que o eletrônico não causa mal.
No entanto, o CDC (Center of Diseases Control and Prevention), dos Estados Unidos, está investigando uma misteriosa doença pulmonar ligada ao uso de cigarro eletrônico, prática comumente chamada de "vaping".
O problema pode ter afetado 94 pessoas em 14 estados americanos, incluindo Califórnia, Indiana e Wisconsin. A maioria dos pacientes são adolescentes e jovens adultos, e já se sabe que a causa não é infecciosa.
O órgão reforça que, embora tenha ligação com o uso de cigarros eletrônicos, ainda não se sabe o que causa a doença. Os pacientes, com dificuldade de respirar e dor no peito, ao serem internados apresentaram ainda tosse, febre, vômito e diarreia.
Além da nicotina, os cigarros eletrônicos podem conter aditivos para dar sabores de fruta, por exemplo, o que traz mais danos à saúde. A composição desses aditivos, ao ser aquecida, é alterada, e ainda não se sabe o que causam no corpo.
É por esse motivo que o cigarro eletrônico não é liberado no Brasil: por que ainda não se sabe o tipo de mal que provoca. Mas que faz mal, nenhum especialista tem dúvida.
Fontes: Receita Federal e Viver Bem (UOL)
Comentários estão fechados.