Senad destrói 26 toneladas de maconha plantadas em área protegida no Paraguai (ATUALIZADA)

A ação dos produtores e traficantes de drogas representa um risco para as áreas de mata nativa protegidas.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

Obs: Esta matéria foi atualizada porque havia um erro de origem. Devido ao nome igual, a matéria original citava o Refúgio Binacional Maracaju, mantido por Itaipu.

O refúgio natural de Mbaracayú, uma área de mata protegida no Paraguai que tem o mesmo nome do Refúgio Binacional  Mbacarayú (Maracaju), que pertence à Itaipu Binacional, é  usado pelos traficantes para cultivar maconha, que depois é comercializada no Brasil.

A Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) encontrou uma área de 8 hectares plantada com maconha, escondida entre a mata nativa, junto com um local de apoio aos produtores e traficantes, informou o Última Hora.

No total, foram destruídas 26 toneladas da droga. Em outro local, foram encontradas e destruídas duas toneladas de maconha.

A localização das áreas protegidas, às margens do reservatório de Itaipu, são um atrativo para os traficantes de drogas, já que a fiscalização não consegue impedir uma intensa movimentação do Paraguai para o Brasil.

A Reserva Natural del Bosque Mbaracayú (RNBM) está a cargo da Fundação Moisés Bertoni, criada em 1988 para atuar na conservação da natureza.

A reserva fica no departamento de Canindeyú e possui uma área 64.405 hectares de mata protegida por um convênio internacional firmado em 1991.

Esta é a reserva paraguaia, que fica na mesma região da reserva binacional Maracaju, mantida pela Itaipu.

A noroeste da reserva está a Cordilheira de Mbaracayú, fronteira natural do Paraguai com o Brasil. É esta proximidade com o Brasil que torna as áreas de mata protegidas interessantes para os traficantes, principalmente porque são extensas e pouco fiscalizadas, por falta de recursos dos dois países.

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