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A seca se espalha e se intensifica no Paraná. A tal ponto que até a vazão nas Cataratas do Iguaçu caiu pela metade da normal, nesta segunda-feira (o normal varia entre 1,2 mil e 1,5 mil metros cúbicos de água por segundo).
Não chove – ou chove pouco – na sempre chuvosa Serra do Mar, onde nascem os rios que formam o Iguaçu. E chove também pouco na região de Curitiba e por todo o seu trajeto no Paraná.
Mesmo com menos água, as Cataratas sempre dão espetáculo. O problema, mesmo, é o mal-estar que a seca produz (sem contar outros problemas).
A baixa umidade relativa do ar é uma das consequências da estiagem prolongada. Aqui em Foz, está inferior a 20%, na tarde desta segunda-feira (16), conforme medição feita pelo Simepar. A situação é grave em quase todo o Estado, com exceção da faixa mais próxima do Litoral.
Chuva!
Mas há previsão de chuva num horizonte próximo. Mais uma vez, apenas pancadas de chuva. Na situação atual, qualquer gota resolve.
Segundo o Simepar, vem chuva na quarta e quinta-feiras. Já o pessoal do CPTEC/Inpe é mais otimista: pancadas de chuva na manhã desta terça, 19, e chuvas periódicas na quarta-feira.
Quanto à temperatura dos próximos dois dias, varia entre 20 e 35 graus na terça e entre 17 e 27 graus na quarta, pela previsão do CPTEC/Inpe.
Para o Simepar, entre 23 e 33 graus na terça e entre 20 e 26 graus na quarta. Ambos os serviços, portanto, preveem uma redução na temperatura, quarta-feira, provavelmente pela entrada da frente fria que trará chuvas.
Mais umidade
Espera-se, também, uma melhora na umidade relativa do ar. A ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Quando cai para 30%, é considerada situação de alerta. Estamos nesta situação já muitos dias, neste inverno seco com que fomos premiados em 2019.
Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade do ar afeta diretamente nossa hidratação e dificulta todo o funcionamento do nosso organismo, uma vez que a água é fundamental para “todas as células do organismo, regula nossa temperatura e funcionamento dos órgãos, elimina toxinas, transporta nutrientes e lubrifica as mucosas”.
Com menos água para trabalhar, as funções que dependem do líquido podem ser afetadas, deixando o organismo mais vulnerável. A baixa umidade do ar resseca nossas vias aéreas e compromete a produção de muco no nariz, por exemplo, o que pode facilitar a entrada de vírus e bactérias e facilitar o contágio de doenças.
Recomendações
Quando a umidade relativa do ar está entre 20% e 30%, é "estado de atenção". Recomenda-se:
Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h
Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, irrigação de jardins etc.
Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas com árvores
Consumir água à vontade
Umidade do ar entre 12% e 20% é "estado de alerta".
Além das recomendações acima, suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h, como correr, pedalar, fazer coleta de lixo, entregar correspondência etc.
Use soro fisiológico para umidificar olhos e narinas
Umidade abaixo de 12% é "estado de emergência"
Recomendações anteriores e mais:
Suspenda atividades em que há aglomeração de pessoas em recintos fechados, como aulas e cinemas, entre 10h e 16.
Durante a tarde, mantenha úmidos os ambientes internos, principalmetne quarto de crianças e de idosos.
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