Movimentos sociais fazem protesto contra Bolsonaro em Foz do Iguaçu

Cruzes de madeira e balões pretos na Praça da Paz lembraram os mortos por covid-19. Entidades afirmam que governo não toma medidas eficazes contra a pandemia.

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H2FOZ – Paulo Bogler 

Movimentos populares e sindicatos protestaram contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante sua agenda em Foz do Iguaçu nesta quinta-feira, 27. As entidades afirmam que o governo é ineficiente no combate à pandemia do novo coronavírus. 

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Durante o ato na Praça da Paz, no centro da cidade, foram instaladas dezenas de cruzes de madeira em memória às mais de 115 mil pessoas que perderam a vida para a covid-19 no Brasil. Desse total de óbitos, 58 foram registrados em Foz do Iguaçu. 

O movimento atribuiu a Bolsonaro a responsabilidade pelo que considera “ausência de medidas eficazes do governo para a contenção do vírus” causador da covid-19. A falta de ministro da Saúde efetivo também foi questionada durante a mobilização. 

De acordo com o Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP), uma das entidades organizadoras do ato, a ação foi simbólica e de memória às vítimas da doença. Um dos ativistas falou pelos participantes da manifestação. 

Ato foi organizado por ativistas dos direitos humanos e integrantes de movimentos sociais e sindicais – foto Marcos Labanca 

“Desde o início da pandemia, Bolsonaro tenta relativizar os riscos da covid-19, expondo a vida e a saúde principalmente de trabalhadores e dos setores mais vulneráveis da população”, frisou. “O efeito dessa irresponsabilidade está no alto número de mortes e de infectados, bem como na duração dessa pandemia”, pontuou o ativista. 

Já os dirigentes sindicais presentes ao ato reivindicaram políticas de geração de emprego e ressaltaram que o governo federal suspendeu contratos de trabalho reduzindo salários, o que deixou a situação dos trabalhadores fragilizada ante a crise atual. Para eles, as políticas públicas de Jair Bolsonaro beneficiam bancos e grandes empresas. 

Os participantes do protesto contra Jair Bolsonaro permaneceram na praça localizada na região central da cidade, fora da rota dos locais visitados pelo presidente.

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