Aldeias indígenas

No lado paraguaio, no Departamento (Estado) de Alto Paraná, fronteiriço com Foz do Iguaçu e as cidades lindeiras do Lago de Itaipu, cerca de 600 índios vivem em situação mais do que precária, próximos à cidade de Hernandarias, a 60 quilômetros de Foz, numa área de 250 hectares, litigada e invadida por agricultores paraguaios.

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No lado paraguaio, no Departamento (Estado) de Alto Paraná, fronteiriço com Foz do Iguaçu e as cidades lindeiras do Lago de Itaipu, cerca de 600 índios vivem em situação mais do que precária, próximos à cidade de Hernandarias, a 60 quilômetros de Foz, numa área de 250 hectares, litigada e invadida por agricultores paraguaios.

São os índios da fronteira em pior situação. Eles ocupavam historicamente uma área de mais de três mil hectares, hoje reduzida a 250 hectares. Passam fome, frio e vivem do pouco artesanato que produzem.

A 130 quilômetros da fronteira de Foz do Iguaçu, nas proximidades das cidades paraguaias de Santa Rita e Naranjal, estão assentados 123 índios achés num parque nacional de 2,5 mil hectares às margens do rio Ñacunday. Estão em melhores condições de vida, em relação a seus vizinhos. Vivem da agricultura de subsistência e do artesanato e têm apoio do missionário norte-americano Bijarne Foster Word.

Na Reserva Natural Del Bosque Mbaracayu, a 100 quilometros da fronteira, estão assentados 180 índios Tavytera/Xiripa numa área de 64,4 mil hectares. São dois grupos, um com 70 a 80 índios e outro com 100 índios que estão assentados na mesma reserva.

Ainda em território paraguaio, em Ciudad del Este, cidade que faz divisa com Foz, estão os índios da tribo Maká. A comunidade é a que possui melhores condições para sobreviver. Os 275 índios estão inseridos em programa sociais da prefeitura municipal. Três vezes por semana, profissionais da área de saúde fazem visitas aos indígenas. Os Maká são atendidos por dentistas e médicos (pediatra e clínico geral).

A comunidade reside em um espaço cedido pela prefeitura, onde possuem energia elétrica e água encanada. A maior dificuldade é a falta de comida. Os Maká dependem da comercialização de seu artesanato para fazer compras nos supermercados da região.

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