Até o final do ano, Foz do Iguaçu deverá contar com mais seis lojas francas

Duas delas vão funcionar nos shopping centers – uma em cada um – e outras duas no aeroporto internacional de Foz.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

Os projetos de instalação de lojas francas em Foz do Iguaçu está bem avançado, mesmo com os percalços provocados pela pandemia de covid-19.

Até o final do ano, a cidade terá em funcionamento mais seis lojas francas, que se somarão à Sky Duty Free, operando desde o início de maio na Rua Marechal Deodoro, próximo ao Shopping Mercosul.

Em live do Café & Negócios On Line da De Paula Contadores, o secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla, e a diretora executiva da De Paula, Elizangela de Paula Kuhn, concordaram que as lojas francas “vão transformar o turismo de compras em Foz”.

Captura de tela

Elizangela contou que sua empresa está na fase de legalização da loja CellShop no Shopping Catuaí Palladium, do grupo Cell Motion. Essa loja deve abrir em dezembro e será a maior loja franca do Brasil, com mais de 2.000 m².

No outro shopping da cidade, o JL Cataratas, o grupo Liberty vai instalar, ainda este ano, uma duty free que, a exemplo da CellShop, oferecerá produtos das principais grifes e marcas mundiais.

Das seis lojas previstas pra funcionar este ano, duas serão instaladas no aeroporto internacional de Foz do Iguaçu, segundo Piolla.

Nas lojas francas, não são comercializados apenas produtos importados, mas também fabricados no Brasil, vendidos com uma taxação de apenas 3%.

Piolla e Elizangela comentaram que grifes, marcas e redes que vendem produtos brasileiros estão interessadas em montar lojas ou vender produtos em Foz.

“A indústria nacional pode abrir um espaço como nunca teve em Foz do Iguaçu”, disse Elizangela.

Lojas de shoppings

Quando anunciou a instalação da loja CellShop no Shopping Catuaí Palladium, o CEO do grupo Cell Motion, Jorbel Griebeler, disse que o espaço irá comercializar, inicialmente, cerca de 60% da lista de produtos vendidos na sede de Ciudad Del Este, como eletrônicos, alimentos e bebidas, cosméticos, roupas de grifes famosas, brinquedos, acessórios esportivos e artigos de camping.

Já o grupo Liberty vai oferecer também produtos de marcas internacionais, entre bebidas, perfumes, roupas, calçados, brinquedos, eletrônicos e outros. “Todos de alta qualidade, de procedência e originais”, garantiu o executivo de negócios do grupo, Cleofas Diedrich Moser, ao anunciar a loja.

Investimentos em atrativos

Gilmar Piolla disse, na live, que o turismo de compras “vai ser um grande chamariz para atrair brasileiros e visitantes dos países vizinhos”.

As  lojas francas estão entre os investimentos programados pelo setor privado que vão contribuir para a recuperação de Foz do Iguaçu, segundo ele, onde se incluem também novos atrativos, como o Movie Cars, o Dreams Motor Show e a Escape 60, experiência indoor para decifrar enigmas.

Crise com reflexos no orçamento

Segundo Piolla, a pandemia provocou uma perda de R$ 2 bilhões nas empresas do setor de turismo, principalmente. Já a perda de receita do município atingiu R$ 100 milhões, o que vai se refletir no orçamento de 2021 e 2022.

Piolla afirmou que a estimativa de recuperar o fluxo turístico de antes da pandemia é só no final de 2022. Antes da covid-19, Foz recebia entre 2 milhões e 2,5 milhões de visitantes.

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