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Começo da tarde de 3 de abril de 1981. A secretária atende ao telefone. Na linha, uma voz masculina com voz firme adverte: “Às 15h10 vai explodir uma bomba na prefeitura.” Novo chamado. Ameaça renovada. Correria.
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Assustada, a funcionária leva o teor do telefonema à secretária do prefeito da época, ausente, e a dois de seus ajudantes diretos, o assessor de Relações Públicas e o secretário de Administração. Reunião do primeiro escalão. Mais uma chamada, a mesma voz, o mesmo teor: “Às 15h10, uma bomba vai mandar a prefeitura pelos ares.”
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Os agentes públicos deixam o pequeno concílio alvoroçados para avisar à Polícia Federal e ao Batalhão do Exército, e chamar o Corpo de Bombeiros. “A prefeitura foi evacuada. Não ficou um funcionário no prédio.”
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Essa foi a reconstituição do fato pelo jornal Nosso Tempo para recontar, passo a passo, os instantes do trote de bomba contra a sede do governo municipal nos anos oitenta. O conteúdo foi veiculado na edição n.º 18, que noticiou os fatos da semana de 8 a 15 de abril de 1981.
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