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Assembleia Legislativa reforça combate ao cigarro eletrônico

Ação mira principalmente o avanço do uso de vape entre adolescentes e jovens.

2 min de leitura
Assembleia Legislativa reforça combate ao cigarro eletrônico
Cigarros eletrônicos tornaram-se porta de entrada para o tabagismo entre adolescentes e jovens - foto ilustrativa: Pixabay


A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP) aprovou medida para reforçar o combate ao uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre jovens e adolescentes. Segue para sanção a proposta que atualiza a sinalização de “Proibido Fumar” para deixar explícita a proibição do uso de vapes e demais dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) em ambientes públicos e privados de uso coletivo.

A iniciativa foi votada nas duas sessões plenárias desta quarta-feira, 3, e amplia o controle sanitário diante dos riscos comprovados da vaporização. A proposição 574/2025 foi apresentada pela deputada Cristina Silvestri (PP).

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A norma determina que todas as placas atuais sejam substituídas ou adaptadas para incluir a expressão “e Vaporizar”, acompanhada de pictogramas de um cigarro convencional e de um cigarro eletrônico com o símbolo de proibição. A nova sinalização deverá ser clara, visível e instalada preferencialmente nas entradas e principais áreas de circulação dos estabelecimentos.

Cigarro eletrônico

“Os cigarros eletrônicos tornaram-se porta de entrada para o tabagismo entre adolescentes e jovens, mesmo proibidos no Brasil. Liberam substâncias tóxicas, causam dependência e já estão associados a danos respiratórios, cardiovasculares e bucais”, afirma a deputada.

Assim, a sociedade e agentes públicos devem agir para deixar objetivo que esses dispositivos também são proibidos em ambientes coletivos, frisa Cristina Silvestri. “Ao atualizar as placas, reforçamos a proteção da população e reafirmamos o compromisso do Paraná com políticas de prevenção e saúde pública.”

O projeto cita ainda uma nota técnica do Ministério Público, elaborada com a participação da Receita Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e secretarias estaduais, que alerta para o crescimento expressivo do uso de DEFs e recomenda ações legislativas que dificultem seu consumo, sobretudo entre jovens.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.