A fachada do prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), em Curitiba, está iluminada com a cor lilás, em alusão a uma campanha nacional sobre a doença de Alzheimer.
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De acordo com a assessoria da Casa, a iniciativa partiu da deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), a pedido da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer.
“Iluminar a Assembleia de lilás é mais do que um gesto simbólico, é um ato de solidariedade, respeito e compromisso com milhões de famílias que enfrentam os desafios da demência todos os dias”, afirmou.
Atualmente, cerca de dois milhões de brasileiros vivem com algum tipo de demência, como a causada pela doença de Alzheimer. Estudos médicos apontam, contudo, que aproximadamente 80% dos casos não contam com diagnóstico formal, o que atrasa os cuidados.
A questão tem como agravantes, conforme a assessoria da Assembleia, a falta de informação, o estigma social e a escassez de profissionais especializados no atendimento.
No Brasil, a doença de Alzheimer costuma atingir mais mulheres, por razões como a maior expectativa de vida, sobrecarga de trabalho não remunerado e depressão.
Outro dado destacado pela Assembleia diz respeito ao perfil de quem cuida das pessoas com Alzheimer: 90% do sexo feminino.
Embora não tenha cura, existem formas de prevenir ou retardar o avanço da doença, como manter hábitos saudáveis e controlar fatores como hipertensão e diabetes. Além disso, evitar perdas de visão e de audição contribui para a boa saúde do cérebro.
Projeto na Assembleia Legislativa
Está em tramitação, na Assembleia Legislativa, projeto da deputada Luciana Rafagnin prevendo a distribuição de pulseiras de identificação para pessoas com Alzheimer.
A medida tem como objetivo facilitar a localização em caso de desaparecimento. A proposta está, atualmente, sob a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
(Com informações da Assembleia Legislativa)