A Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) celebrou, na semana passada, o reconhecimento oficial obtido pelo queijo colonial do Sudoeste do Paraná.
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A partir de agora, os queijos típicos da região poderão contar com o registro de Indicação Geográfica (IG), concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
Assim, será possível fortalecer a marca “queijo colonial do Sudoeste do Paraná” e obter maior valor de mercado para o produto.
Em pronunciamento na tribuna da Assembleia, o deputado estadual Wilmar Reichembach (PSD) celebrou a conquista e destacou a qualidade da iguaria.
“É um produto único, que se compara aos queijos famosos de Minas Gerais”, apontou. “Tudo começa na pequena indústria familiar, e a Associação dos Produtores do Sudoeste tem feito um trabalho excelente, que merece o nosso reconhecimento.”
O processo de obtenção da IG para o produto do Sudoeste contou com o apoio do Governo do Paraná, Sebrae/PR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Cresol, bem como de prefeituras e produtores da região.
O Sudoeste do Paraná tem, atualmente, cerca de 60 queijarias formais e outras cem iniciativas com potencial de formalização. A região faz parte da Rota do Queijo Paranaense, criada para fomentar o turismo rural e possibilitar novos negócios.
Queijo colonial do Sudoeste do Paraná
A Indicação Geográfica aprovada para o queijo colonial do Sudoeste do Paraná abrange 42 municípios da região e estabelece características para que o produto seja reconhecido como tal.
De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, cerca de 25% dos queijeiros do estado do Paraná estão concentrados no Sudoeste.
Desde 2024, o queijo colonial produzido na região está inscrito como Patrimônio de Natureza Cultural Imaterial do Paraná, por meio da Lei Estadual n.º 21.966.
(Com informações do Sebrae e da Assembleia Legislativa)