A reforma tributária foi aprovada na Câmara Federal com ampla margem favorável. O resultado em prol da matéria, instruída pelo governo Lula (PT), foi construído com intensa negociação e mobilização de recursos de emendas parlamentares.
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A proposição encontrou unanimidade entre os deputados com domicílio eleitoral em Foz do Iguaçu. Dois deles são do PL, que contrariaram a orientação do partido e do ex-presidente Bolsonaro – que atuou pela rejeição da reforma.
Lista em voz alta
No plenário, Luciano Alves (PSD), Giacobo e Vermelho, ambos do PL, disseram sim. Luciano virou notícia nacional ao ler o nome dos 20 deputados do Partido Liberal que deram voto positivo à reforma tributária.
Alíquota zero
Conforme a base governista, o texto, que ainda passará pelo Senado Federal, não aumenta impostos, cria imposto único e institui a alíquota zero, abrangendo inclusive itens da cesta básica. Prevê tributação de jatinhos, iates e lanchas, e implanta o cashback, à guisa de “correção de desequilíbrios”.
Serviços onerados
Por outro lado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP) afirma que o texto aprovado não resolve o principal dilema tributário, que é o “aumento da carga tributária para o setor de serviços”. Pelas contas da entidade, seria o “mesmo impacto observado para o comércio, cujas projeções indicam avanço de até 41% nos tributos”, pontua.

