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Comércio pede análise técnica e propõe alternativas ao aumento de 100% do Estarfi

Reajuste do preço do estacionamento público prejudica consumidores e faz diminuir movimento nos estabelecimentos do centro, Vila Portes e Vila A, alegam lideranças.

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Comércio pede análise técnica e propõe alternativas ao aumento de 100% do Estarfi
Lideranças do comércio e serviços em reunião com o prefeito Chico Brasileiro - foto: Divulgação/ACIFI

Comerciantes de Foz do Iguaçu foram ao prefeito Chico Brasileiro (PSD) oferecer alternativas ao reajuste do estacionamento público, o Estarfi, considerado “aumento abusivo”. Lideranças do setor reiteraram a posição contrária ao acréscimo de 100% do serviço.

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O encontro reuniu dirigentes da Associação Comercial e Empresarial (ACIFI) e dos núcleos comerciais, Sindilojas, representantes da prefeitura e vereadores. Sem debate prévio, o custo do Estarfi foi de R$ 1,50 a R$ 3, e a regularização passou de R$ 10 para R$ 20.

Conforme os lojistas, o aumento gerou prejuízos ao comércio e ao setor de serviços. Eles lembraram o prefeito que prestadores de serviços já foram penalizados com o acréscimo de 25% no imposto municipal sobre serviços, o ISSQN, no final de 2022.

A dirigente do Núcleo da Vila Portes, Mariza Mayer, e do Núcleo da Avenida Brasil, Gildo Freitas da Fonseca, disseram que a medida do prefeito está prejudicando consumidores e diminuindo o movimento nos estabelecimentos do centro, Vila Portes e Vila A. São eles que estão “pagando essa conta”, argumentaram.

O diretor-executivo da ACIFI, Dimas Bragagnolo, destacou que a “abordagem é técnica, focada numa solução para o estacionamento rotativo”. Foram ratificadas ao prefeito as solicitações já formalizadas em ofício da associação encaminhado à administração municipal.

As lideranças ouviram de Chico Brasileiro que ele irá avaliar os pedidos da classe empresarial, sem falar em suspender o aumento do Estarfi.

O que pedem os comerciantes

Em primeiro lugar, a separação do debate sobre o aumento do Estarfi e as demandas do transporte coletivo, a fim de assegurar a discussão técnica, e não política, dos assuntos. “Esse ponto é essencial para encontrar soluções viáveis e assertivas aos gargalos do serviço público”, frisa a assessoria da ACIFI.

A forma como o reajuste foi conduzido colocou a sociedade em uma situação de pressão e gerando embates desnecessários, prossegue a entidade. Além disso, a entidade requer da prefeitura:

  • busca de outras fontes no orçamento municipal para subsidiar políticas públicas, o que inclui oferta da Câmara de Vereadores para corte no próprio orçamento a fim de subsidiar benefícios do transporte coletivo, por exemplo;
  • criação de grupo de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz) sobre modelo ideal de transporte coletivo para Foz do Iguaçu; e
  • formatar uma equipe para discutir estratégias a fim de combater o problema da rotatividade e tornar o Estarfi viável no município.

(Com informações da assessoria)

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.