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Restituições terão início em maio; quem recebeu auxílio emergencial e renda a partir de R$ 22,8 mil deverá declarar e devolver o benefício.
Está aberto o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021, referente ao ano-base 2020. Os contribuintes terão até o dia 30 de abril para efetuar a prestação de contas com a Receita Federal do Brasil (RFB).
Veja quem deve declarar.
Para ficar em dia com o “leão”, é possível baixar o programa para o preenchimento e entrega da declaração no site da RFB na internet, gratuitamente. As restituições do Imposto de Renda, nos casos devidos, serão em cinco lotes, a partir de maio.
O governo federal espera receber 32.619.749 declarações, ante 31.980.146 efetuadas no ano passado. A previsão é a de que 60% dos contribuintes recebam restituição de imposto, 21% não tenham imposto a pagar nem a restituir, e 19% precisem pagar o imposto, conforme a Agência Brasil (ABR).
Neste ano, uma novidade é a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial para quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos. Quem está nessa condição deverá fazer a devolução do benefício, que foi pago pelo governo por causa dos efeitos econômicos e sociais da pandemia.
Na hora de preencher a declaração, é necessário ficar atento aos principais erros cometidos que possam levar o contribuinte a cair na malha fina. Entre essas falhas estão a omissão de rendimentos (quem tem mais de um emprego ou fonte de renda) e a informação do valor integral do plano de saúde, e não por CPF.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), a tabela do Imposto de Renda está congelada desde 2015, acumulando defasagem de 113%. Se ela fosse corrigida pelos índices de inflação, cerca de dez milhões de contribuintes estariam isentos, pelas contas da entidade.
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