Acolhimento. Unioeste/Foz recebe pesquisadora da Ucrânia

Doutora em Economia, Yuliia Felenchak é autora de mais de 80 trabalhos científicos e educacionais; em Foz do Iguaçu, fará pesquisa em turismo.

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Doutora em Economia, Yuliia Felenchak é autora de mais de 80 trabalhos científicos e educacionais; em Foz do Iguaçu, fará pesquisa em turismo.

O campus de Foz do Iguaçu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) recebeu a pesquisadora ucraniana Yuliia Felenchak na manhã desta segunda-feira, 15. Na instituição, ela atuará no Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras, pelo período de dois anos.

Sua vinda é por meio do Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianas, da Fundação Araucária, ao qual a universidade fez adesão. A pesquisadora trabalhava na Universidade Estadual de Cultura Física de Lviv, na Ucrânia.

A docente morava na cidade de Lviv, na Região Oeste do país. Ela tomou conhecimento do programa de acolhimento por meio do portal do Ministério da Educação e Ciência ucraniano, informou a assessoria da Unioeste/Foz.

“Para mim, é uma grande experiência e uma oportunidade de melhorar profissionalmente”, explicitou Yuliia Felenchak. “Assim como uma chance de aprender outra língua estrangeira”, relatou.

Segundo a professora universitária, por meio do programa da Unioeste, poderá continuar sua pesquisa científica na área turística. “Afinal, o Brasil, assim como a Ucrânia, possui recursos turísticos significativos e únicos, cujo uso racional contribui para o desenvolvimento bem-sucedido da indústria do turismo”, disse.

A pesquisadora é doutora em Economia, perita da Agência Nacional de Garantia da Qualidade no Ensino Superior da Ucrânia. Sua produção acadêmica inclui a autoria de 80 trabalhos científicos e educacionais.

Diretor do campus, Fernando Martins recebe Yuliia Felenchak no aeroporto – Foto: Unioeste/Foz

O diretor-geral da Unioeste/Foz, Fernando José Martins, declarou que a instituição cumpre sua função ao receber acadêmicos, demonstrando solidariedade internacional. Ele contextualizou o momento de guerra na Ucrânia.

“Conseguimos um apoio acadêmico e científico internacional para as questões de nosso programa de pós-graduação”, avaliou. Assim, é possível ampliar “as possibilidades de cooperação e produção de conhecimentos com pesquisadores renomados em suas áreas de atuação”, relatou Fernando Martins.

Sociedade, cultura e fronteiras

O Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras, stricto sensu, níveis de mestrado e doutorado, teve início em 2010 na Unioeste/Foz. Seu objetivo é qualificar profissionais que desenvolvam, na formação, capacidades para coordenar estudos e pesquisas transfronteiriços, na perspectiva de ultrapassar fronteiras geopolíticas.

Acolhimento

A Fundação Araucária e a Superintendência-Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) criaram neste ano o Programa Institucional Universidades Amig@s: Acolhimento Extensionista aos Cientistas Ucranianos. A finalidade é acolher e integrar as cientistas do país europeu na comunidade paranaense.

Outra finalidade é “manter em alta o papel da ciência e da inovação mesmo em tempos de guerra”, informou a Unioeste/Foz. “A ideia é que os cientistas das universidades daquele país desenvolvam suas pesquisas nas instituições do estado recebendo bolsas.”

Na acolhida, cientistas ucranianas podem receber a bolsa na categoria Pesquisador Visitante Especial 1 (PVE1), a quem tem cinco anos de docência universitária, ou PVE2, para quem tem menos de cinco anos. As passagens aéreas de vinda são pagas pela Fundação Araucária; e as de volta, ao final do programa, custeadas pelas instituições anfitriãs.

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