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Educação

Fechado há mais de 2 anos, Polo Astronômico de Foz só deve reabrir em 2024

Desativado desde 3 de março de 2020.

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Fechado há mais de 2 anos, Polo Astronômico de Foz só deve reabrir em 2024
Reativar o polo astronômico da Itaipu é possibilitar que estudantes possam ter acesso a esse conhecimento, que é muito importante e significativo. Foto: Divulgação.
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Espaço de ciência atendia alunos de colégios públicos e turistas e realizava pesquisas em astronomia.

Fechado há mais de dois anos com a promessa de ser modernizado e reaberto no Ecomuseu de Itaipu, o Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, situado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), ficou apenas na memória de quem frequentou o local. O espaço só deve voltar a funcionar em 2024. 

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Desativado desde 3 de março de 2020, o Polo Astronômico – que era um dos poucos ambientes para a promoção da ciência em Foz do Iguaçu – deixou de atender estudantes de colégios públicos, ofertar cursos de extensão na área de astronomia para professores da educação básica e receber turistas de várias partes do mundo. Outra importante função da estrutura era a pesquisa científica.

Inaugurado em maio de 2009, o local funcionou durante pouco mais de uma década e contribuiu com a descoberta de um sistema de anéis ao redor de um pequeno asteroide chamado Cariclo, porque integrava uma rede internacional de observatórios. A descoberta ganhou destaque na prestigiada revista britânica Nature em 2014.

O que diz a Itaipu

De acordo com a Itaipu Binacional, a transferência do Polo Astronômico para o Ecomuseu “está compreendida no convênio que abrange também a criação do novo Museu da Energia”. O investimento, segundo a binacional, é de R$ 12,175 milhões, da parte da usina, e de R$ 1,8 milhão, do Parque Tecnológico Itaipu. A previsão é que as obras se estendam até o final de 2023.

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Também está prevista a atualização de equipamentos do Polo Astronômico. Para a Itaipu, a mudança de endereço da estrutura facilitará o acesso dos turistas ao atrativo. “A mudança, então, atende tanto a uma necessidade de atualização como tornar o atrativo mais acessível.”

Estrutura

A estrutura do polo compreendia um planetário com sessões didáticas simulando fenômenos celestes e telescópios para observação do Sol e dos astros do céu à noite. O espaço também tinha miniexposições com meteoritos e instrumentos científicos, funcionando como ambiente de educação.

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Assuntos

Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br