Operação Eleições começa nesta segunda para dar segurança na hora do voto

Forças de segurança ficarão atentas, até domingo, para atos de violência, crimes de boca de urna, transporte ilegal de eleitores e compras de votos.

Com o objetivo de dar segurança a eleitores e servidores da Justiça Eleitoral, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) desencadeia a Operação Eleições 2022. As ações são em todo o país, a partir desta segunda-feira, 26.

A execução, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), ocorre conjuntamente para o primeiro turno da votação, envolvendo polícias civis e militares, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre outros, acompanhada em tempo real pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As forças de segurança pública atuarão em cartórios eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte. Além de dar tranquilidade ao pleito, as corporações coibirão crimes eleitorais de boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, além de manifestações pacíficas e/ou violentas.

Em Foz do Iguaçu, 196 mil eleitores estão aptos a votar neste ano. Ao apresentar os preparativos do pleito na cidade, no final de julho, o juiz eleitoral Ariel Nicolai Cesa Dias lembrou ser uma “disputa eleitoral, não guerra” e que a Justiça Eleitoral atua juntamente com outros órgãos pela segurança e tranquilidade da eleição na fronteira.

Neste mês, ante casos que indicam acirramento da disputa político-eleitoral, a Polícia Federal em Foz do Iguaçu informou que intensificou treinamentos. O objetivo é assegurar a proteção de candidatos nas Eleições 2022, principalmente aos que apresentem maior risco na corrida eleitoral.

Por ser fronteira, um aspecto que sempre chama a atenção das autoridades em Foz do Iguaçu é o eventual transporte irregular de eleitores vindos do Paraguai. A fiscalização será a mesma aplicada em anos anteriores. As forças de segurança também estão alerta para coibir o despejo de propaganda eleitoral, principalmente “santinhos” e “colinhas”, nas vias de acesso aos locais de votação.