O Brasil entra em campo nesta segunda-feira, 24, às 8h (horário de Brasília) para estreia na Copa do Mundo de futebol feminino. A seleção busca o primeiro título da modalidade.
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O confronto da seleção brasileira é contra o Panamá, disputado em Adelaide, na Austrália. As duas equipes integram o Grupo F, também formado por Jamaica e França – que empataram.
O clima é de otimismo e respeito às adversárias. A recomendação é aproveitar o jogo, afirma a técnica Pia Sundhage. “Se fizermos isso, teremos uma grande chance de vencer amanhã [contra o Panamá]”, diz.
“E, na verdade, nós vamos ganhar muitos jogos se juntarmos um ataque lindo e uma defesa muito sólida”, completou a treinadora. À frente da equipe do Brasil, Pia soma 54 jogos, 33 vitórias, 12 empates e nove derrotas.
Despedida de Marta
Além do primeiro título das brasileiras, a Copa do Mundo de 2023 marca o final do ciclo de Marta defendendo o país no torneio mundial. Ela é a maior artilheira da história da seleção, entre homens e mulheres.
Marta veste a amarelinha pela sexta e última vez em uma Copa. Ela almeja uma conquista inédita para a despedida. “A Copa do Mundo perfeita para o Brasil seria vencer”, declara, em entrevista para a Fifa.
“Chegar à final e, dessa vez, vencer”, assevera. “É muito complicado pensar em outro cenário. Para mim, particularmente, como jogadora e atleta, é agora ou nunca”, pontua.
Carinho do tamanho do Brasil
A seleção feminina na Copa entra em campo com carinho extra, expresso em correspondências escritas à mão por estudantes de escola pública do Paraná. As cartas voaram 14 mil quilômetros até encontrarem as atletas.
A iniciativa é de estudantes do Colégio Estadual Algacyr Munhoz Maeder, no Bairro Alto, em Curitiba. As cartas estimulam as jogadoras à vitória e reconhecem o que já foi conquistado: espaço para que mulheres possam ser o que quiserem ser.
(Com informações da Agência Brasil)
