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Ágata Oeste/Basalto: Brasil e Paraguai iniciam operações militares na fronteira

Exercícios lançados nessa terça-feira (19) têm como foco a porosa área entre Mato Grosso do Sul e o país vizinho.

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Ágata Oeste/Basalto: Brasil e Paraguai iniciam operações militares na fronteira
Militares brasileiros em edição anterior da Operação Ágata Oeste. Imagem: 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (Arquivo)

Exercícios lançados nessa terça-feira (19) têm como foco a porosa área entre Mato Grosso do Sul e o país vizinho.

Autoridades civis e militares participaram, nessa terça-feira (19), em Ponta Porã (MS), do lançamento da nova edição da Operação Ágata Oeste, organizada pelo Comando Conjunto Oeste das Forças Armadas brasileiras. Em paralelo e de forma coordenada com o Brasil, o Paraguai promove a Operação Basalto.

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O governo federal brasileiro foi representado no evento pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. O Paraguai enviou o ministro do Interior, Federico Delfino; o ministro da Defesa, Bernardino Estigarribia; a titular da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Zully Rolón; e o comandante da Polícia Nacional, Gilberto Fleitas.

As operações Ágata Oeste (Brasil) e Basalto (Paraguai) acontecem de maneira complementar, cada qual no território de um país. A previsão é que os trabalhos durem até o fim do mês, tendo como objetivos o adestramento de tropas e o combate à circulação de ilícitos como drogas, armas e munições.

“Trata-se de uma operação coordenada entre as forças armadas e organismos de segurança do Paraguai e do Brasil, para combater o crime organizado e outros delitos transfronteiriços, sendo uma demonstração de responsabilidade compartilhada e interesse comum”, informa a agência pública IP Paraguay.

Encontro entre autoridades brasileiras e paraguaias. Imagem: Senad / Twitter

A fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul é apontada como a principal porta de entrada de entorpecentes, armas e munições no Brasil. Além de abrigar plantações de maconha, a região tem pistas de pouso usadas para escoar cocaína procedente da Bolívia. As principais rotas são controladas por organizações criminosas brasileiras.

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    Assuntos

    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.