Argentina deve manter fronteiras fechadas pelo menos até perto do fim do ano

Informação é da diretora de Migrações do Paraguai, Ángeles Arriola, depois de conversar com autoridades argentinas.

Apoie! Siga-nos no Google News

Se havia alguma esperança, principalmente para os paraguaios que vivem na fronteira com a Argentina, de que as fronteiras seriam reabertas a curto ou até médio prazo, elas caem por terra. Pelo menos até perto do final do ano isso não vai acontecer.

“Não há nenhuma possibilidade”, disse a diretora de Migrações do Paraguai, Ángeles Arriola, depois de viajar a Buenos Aires para acertar com seu ar na Argentina, María Florencia Carignano, ações que permitam excepcionalmente a entrada de paraguaios no país vizinho, por via aérea. Houve concordância, mas a questão ainda será discutida tecnicamente.

Ao perguntar sobre quando as fronteiras serão reabertas, Arriola ouviu do lado argentino que “não há nenhuma possibilidade de abertura da passagem terrestre ou aérea no momento e até perto do final do ano”, como informa o jornal ABC Color.

Segundo ela, os dois países mantêm boas relações, mas esta decisão dos argentinos se deve às políticas sanitárias do país para tentar frear o avanço da covid-19.

Ángeles Arriola lembrou que, com o Brasil, a situação é diferente. Pelas fronteiras terrestres com o Paraguai, passam por dia entre 4 mil e 5 mil turistas de compras.

Os Estados Unidos também geram um bom movimento, principalmente de paraguaios que vão àquele país para se vacinar contra a covid-19. Segundo a diretora de Migrações, desde 1º de abril até 17 de maio, cerca de 6.300 paraguaios e residentes viajaram aos Estados Unidos. A eles, se somam mais de 1.500 estrangeiros que têm o Paraguai como destino.

RECORDE DE CASOS E MORTES

Com números recordes, Argentina tende a permanecer cada vez mais fechada. Foto Agência Télam

Na Argentina, o que mais assusta o governo é que, apesar de todas as restrições, houve novo recorde de casos e de mortes em 24 horas, nesta terça-feira, 18.

O país registrou 745 óbitos e 35.543 novos contágios, os números mais altos desde o início da pandemia, em março de 2020.

Segundo a Agência Télam, o presidente argentino, Alberto Fernández, disse que, apesar da evolução da pandemia, o país não voltará à fase 1 de quarentena, mas as restrições vão prosseguir.

Com os últimos informes, a Argentina totaliza 71.771 mortes por covid-19 e 3.371.508 casos confirmados. Há 5.813 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva e 307.412 casos ativos.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.