Empresa brasileira instala em Hernandarias, Paraguai, uma fábrica de oxigênio

A fábrica fica pronta em dois meses e poderá atender a demanda crescente de oxigênio, devido às internações pela pandemia.

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A construção da fábrica de oxigênio Oxsur, no município paraguaio de Hernandarias, começou em 2014, mas vinha em ritmo lento devido à conjuntura econômica da região de fronteira. Agora, a demanda por oxigênio, devido ao número de internações em unidades de terapia intensiva por causa da pandemia, fez a fábrica acelerar as obras, que devem ficar prontas em dois meses.

A Oxsur é de capital brasileiro e representou um investimento de US$ 5 milhões (R$ 27 milhões). “A planta tem capacidade para produzir 60 mil metros cúbicos de oxigênio por dia, o que representa 50% do consumo atual do Paraguai”, disse o empresário Patrick Chen, proprietário da Oxsur, segundo o jornal La Clave.

Segundo o empresário, o consumo de oxigênio quintuplicou com a pandemia, no Paraguai. Com a fábrica, o fornecimento aos hospitais e clínicas poderá ser garantido. Disse, também, que o objetivo é comercializar não apenas no mercado interno paraguaio, mas também no Brasil.

A fábrica da Oxsur é a primeira indústria do gênero que se instala no departamento de Alto Paraná. Ela vai produzir, além de oxigênio medicinal, nitrogênio e argônio, gás utilizado em soldagens, ainda não disponível no Paraguai.

A Oxsur se soma a outras quatro grandes empresas que estão em processo de instalação na zona industrial de Hernandarias: as brasileiras Blink Bioscience e Soldaduras Alto Paraná, a paraguaia Nanofert e a chinesa Donjing.

Os investimentos totais das quatro empresas chegam a US$ 17 milhões (mais de R$ 92 milhões).

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