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Loja do Paraguai é fechada após denúncia de fraude contra brasileiros

Consumidores disseram que pagaram US$ 19 mil (R$ 97 mil) por mercadorias que jamais foram entregues.

2 min de leitura
Loja do Paraguai é fechada após denúncia de fraude contra brasileiros
Estabelecimento foi lacrado por tempo indeterminado. Foto: Gentileza/Prefeitura de Ciudad del Este
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Fiscais da prefeitura de Ciudad del Este determinaram, nessa quarta-feira (29), o fechamento de uma loja da cidade, denunciada por consumidores brasileiros que procuraram as autoridades locais para relatar que foram vítimas de fraude.

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O nome do estabelecimento não foi divulgado pela prefeitura, bem como o shopping no qual está situado. O local foi lacrado com um comunicado de suspensão das atividades, que será por tempo indeterminado, até que o caso seja devidamente esclarecido.

Fechamento foi determinado pela prefeitura local. Foto: Gentileza/Prefeitura de Ciudad del Este
Fechamento foi determinado pela prefeitura local. Foto: Gentileza/Prefeitura de Ciudad del Este

Conforme o boletim enviado à imprensa, turistas brasileiros procuraram a Polícia Turística do Paraguai, nessa quarta, para relatar que, no final de abril, estiveram em Ciudad del Este para comprar eletrônicos.

Segundo a denúncia, o gasto total teria sido de US$ 19 mil (R$ 97 mil), pagos com transferências feitas pelo PIX. As mercadorias seriam supostamente entregues no Brasil, na cidade dos compradores, algo que nunca ocorreu.

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Além da suspensão das atividades da loja, o Escritório Municipal de Defesa do Consumidor requisitou ao Ministério Público do Paraguai a abertura de uma investigação sobre os proprietários do estabelecimento.

Prevenção

A orientação para os consumidores que fazem compras no Paraguai, em caso de fraudes, é procurar repartições como a Polícia Turística, cujo balcão de atendimento fica na cabeceira paraguaia da Ponte da Amizade, pista de sentido Brasil.

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Compras com cartão de crédito devem ser evitadas (há estabelecimentos que cobram adicionais), além de transferências para o PIX de terceiros. A entrega de mercadorias no Brasil, oferecida por algumas lojas, é irregular.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.