Operação Escudo faz R$ 4,8 milhões em apreensões de mercadorias

Balanço refere-se a sete dias de fiscalização; para coibir contrabando na fronteira, ações reúnem mais de 70 servidores da Receita Federal.

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Balanço refere-se a sete dias de fiscalização; para coibir contrabando na fronteira, ações reúnem mais de 70 servidores da Receita Federal.

Nos primeiros sete dias da Operação Escudo, que está em curso por meio da Receita Federal do Brasil (RFB), foram apreendidos mais de R$ 4,8 milhões em mercadorias, de 5 a 11 de julho. Mais de 70 servidores do órgão reforçam a fiscalização na Ponte Internacional da Amizade e com equipes volantes na fronteira, entre Foz do Iguaçu e Cascavel.

O controle aduaneiro de bagagens e o combate à entrada de produtos estrangeiros, principalmente os vindos do Paraguai, são o foco de atenção da operação da RFB. Na Ponte da Amizade, foram retidos mais de R$ 1,1 milhão em mercadorias estrangeiras, informou a assessoria da Receita Federal.

“Entre as apreensões, foram encontradas muitas ocultas, algumas em compartimentos de veículos, motos, em capacetes e até mesmo presas junto ao corpo do viajante, por baixo das vestimentas”, relatou o órgão federal. Por outro lado, aumentaram as declarações espontâneas.

“Sábado, que é o dia de maior movimento na Ponte da Amizade, as declarações espontâneas aumentaram em 326%, quando comparadas ao sábado anterior, subindo de 23 para 75 declarações”, informou a Receita Federal. Na semana, essas declarações subiram de 816 para 4.185, mais de 500% na comparação com a semana anterior à Operação Escudo.

As equipes volantes apreenderam mercadorias, 15 veículos, três ônibus e dois caminhões, totalizando cerca de R$ 3,7 milhões. São eletrônicos, celulares e notebooks, além de uma carga de vinhos estrangeiros avaliada em R$ 450 mil, e R$ 300 mil em cocaína que estava em uma transportadora. Os agentes fiscalizam a região urbana e estradas de Foz do Iguaçu e Cascavel.

“Esses resultados reforçam a certeza da importância que operações como a Escudo tem no combate ao descaminho e contrabando na fronteira mais movimentada do país”, relatou a assessoria da RFB. Segundo o órgão, essas atividades contribuem para proteger a indústria nacional e empregos no país, além de colaborarem para a segurança pública ao evitar a entrada no Brasil de armas, munições, drogas, cigarros, entre outros produtos ilícitos.

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