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Operação Nova Aliança ganha versão ampliada no Paraguai

Pela primeira vez, ações de combate ao narcotráfico ocorrem de forma simultânea em três departamentos (estados) do país.

2 min de leitura
Operação Nova Aliança ganha versão ampliada no Paraguai
Objetivo é eliminar plantações de maconha e estruturas usadas pelos tráfico. Foto: Gentileza/Senad

A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai iniciou, nesse fim de semana, uma versão ampliada da Operação Nova Aliança, de combate ao narcotráfico. O trabalho ocorre em parceria com a Força Tarefa Conjunta (FTC) e o Ministério Público do Paraguai, além da colaboração internacional fornecida pela Polícia Federal (PF) do Brasil.

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De acordo com a Senad, essa é a primeira das 39 edições da operação a ser executada, de forma simultânea, em três departamentos (estados) do país. As ações estão em andamento nas regiões de Amambay (Colonia San Luís, Itapopó e Bella Vista Norte), Canindeyú (Colonia Yby Pytã) e Caaguazú (Colonia Sidepar).

Para tanto, foram mobilizados agentes da Senad das bases regionais de Pedro Juan Caballero, Bella Vista Norte, Salto del Guairá e Caaguazú, com foco na destruição de plantações de maconha e na inutilização de equipamentos e estruturas de processamento do entorpecente colhido.

Somente nos dois primeiros dias de trabalho, foram derrubados 19 hectares de narcolavouras, que seriam suficientes para a colheita de 57 toneladas da erva. A operação também resultou na queima de 2,2 toneladas de maconha já prensada e na destruição de 23 acampamentos usados por camponeses recrutados pelos traficantes.

O destino da droga produzida nas regiões Centro-Norte e Leste do Paraguai é, via de regra, o território brasileiro, embora porções minoritárias das safras anuais sejam enviadas para a Argentina. A 39.ª edição da Operação Nova Aliança deverá durar, pelo menos, até o próximo fim de semana.

Plantações de maconha ficam em locais de difícil acesso e visualização para quem está no solo. Foto: Gentileza/Senad
Plantações de maconha ficam em locais de difícil acesso e visualização para quem está no solo. Foto: Gentileza/Senad

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.