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Operação no Paraguai elimina 800 toneladas de maconha na fronteira

Trabalho acontece em parceria com a Polícia Federal (PF) do Brasil; Senad do Paraguai diz que perdas ultrapassam US$ 24,5 milhões.

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Plantações de maconha ficam em áreas de difícil acesso no Paraguai.
Plantações de maconha ficam em áreas de difícil acesso no Paraguai. Foto: Gentileza/Senad

Nos últimos nove dias, mais de 800 toneladas de maconha foram retiradas de circulação no Paraguai, conforme balanço da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do país.

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A cifra diz respeito à nova edição da Operação Nova Aliança, realizada em parceria com a Polícia Federal (PF) do Brasil. O trabalho tem como foco, principalmente, a eliminação de áreas de cultivo nas proximidades da fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.

Agentes antidrogas do Paraguai eliminam plantações de maconha.
Agentes antidrogas eliminam plantações de maconha. Foto: Gentileza/Senad

De acordo com a Senad, a 50.ª edição do procedimento centralizou esforços nas imediações da Reserva Natural Morombí.

Situada um pouco mais distante da fronteira, no interior do departamento (estado) de Canindeyú, a reserva está cada vez mais na mira do tráfico. Para cultivar as narcolavouras, os traficantes abrem clareiras na mata nativa do Paraguai.

Equipes localizaram grandes quantidades de maconha já colhida.
Equipes localizaram grandes quantidades de maconha já colhida. Foto: Gentileza/Senad

Conforme a Senad, os resultados obtidos em nove dias de ações incluem:
– 251 hectares de plantações de maconha erradicadas;
– 62 acampamentos de narcotraficantes desmantelados;
– 816 toneladas de maconha destruídas (753 plantadas e 63 já colhidas).

Assim, as perdas estimadas aos traficantes, nos cálculos da Senad do Paraguai, giram em torno de US$ 24,5 milhões (cerca de R$ 135 milhões).

Operação no Paraguai inclui a destruição de acampamentos.
Operação no Paraguai inclui a destruição de acampamentos. Foto: Gentileza/Senad

A título de comparação, os antidrogas paraguaios relatam que as 816 toneladas eliminadas equivalem a “32 contêineres marítimos ou 11 aviões Boeing 737 vazios”.

“A aliança Paraguai–Brasil é um modelo global na luta contra o crime organizado”, define a Senad. Na nota divulgada à imprensa, a entidade também lamenta a destruição dos bosques nativos provocada pelo avanço das plantações de maconha em áreas remotas.

Traficantes abrem clareiras em áreas de mata.
Traficantes abrem clareiras em áreas de mata. Foto: Gentileza/Senad
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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.

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