Uma mulher de 29 anos, que possui um cargo no Ministério Público do Paraguai, está no centro da polêmica no noticiário do país vizinho, nesta segunda-feira (13), após ter sido flagrada conduzindo uma caminhonete modelo Toyota Hilux denunciada como roubada no Brasil. O caso ocorreu no fim de semana, em Assunção, e viralizou nas redes sociais.
Leia também:
Caminhonete apreendida com funcionária do Judiciário será devolvida ao Brasil
Segundo o jornal Última Hora, a mulher foi parada durante uma ação de rotina na Avenida Madame Lynch, uma das mais transitadas da capital paraguaia. Os policiais responsáveis pela verificação dos dados constataram que a placa e o chassi não coincidiam, motivo pelo qual solicitaram à motorista e a uma segunda pessoa que estava no carro que descessem para uma averiguação mais detalhada.
A mulher, porém, acelerou e tentou fugir, sendo parada novamente, quadras adiante, nas imediações da Avenida Costanera Norte. Rolando Torales, policial que comandou o procedimento, relatou ao Última Hora que a abordada se identificou como assistente do Ministério Público e agiu de forma ríspida com os agentes.
Apesar da resistência, o veículo foi apreendido, uma vez que ficou comprovada a existência de um alerta de roubo no estado de Santa Catarina. Já a motorista foi liberada, o que gerou questionamentos ao promotor Oscar López, que estava de plantão no momento da ocorrência.
À Radio Ñandutí, López negou que tenha favorecido a colega. “O policial que me telefonou perguntou só se poderia apreender o veículo. Não fui informado que a motorista era uma assistente do Ministério Público, disseram só que eram duas mulheres. […] Para mim, não há cidadãos de primeira ou de segunda classe”, disse. No final da manhã desta segunda, López solicitou a detenção da motorista.

