Condenado a 24 anos e seis meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo de Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques, está preso no Paraguai.
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De acordo com a jornalista Andréia Sadi, do canal Globonews, Vasques rompeu a tornozeleira eletrônica que usava, no estado de Santa Catarina, e seguiu em direção ao país vizinho.
Uma vez alertada sobre o rompimento, a Polícia Federal (PF) passou a monitorar o possível paradeiro de Silvinei. Argentina e Paraguai estavam entre os destinos externos acompanhados, com envio de alerta às autoridades dos países vizinhos.
Conforme a PF, a detenção de Silvinei ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, região metropolitana de Assunção, ao tentar embarcar para El Salvador.
As primeiras informações dão conta de que ele utilizava um passaporte paraguaio, autêntico, mas com conteúdo não condizente com a realidade.
Devido à irregularidade, as autoridades migratórias do Paraguai preparam a expulsão de Silvinei Vasques do país. A Ponte Internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, está entre os possíveis pontos de entrega à PF.
O ex-diretor da PRF esteve entre os réus julgados no chamado Núcleo 2 do processo alusivo à tentativa de golpe de estado no Brasil.
Desde 2023, ele usava tornozeleira eletrônica para o monitoramento de seus deslocamentos e trabalho diário, após curto período na prisão.
Até o início de dezembro, Silvinei atuava como contratado da prefeitura de São José (SC), município da região de Florianópolis.

