Se puder, evite a Ponte da Amizade: operação-padrão da RF gera filas imensas no Paraguai

Um leitor do H2FOZ contou que é preciso esperar até três horas para chegar à Ponte, vindo de Ciudad del Este.

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Um leitor do H2FOZ contou que é preciso esperar até três horas para chegar à Ponte, vindo de Ciudad del Este.

A operação-padrão dos auditores fiscais da Receita Federal, depois de provocar imensas filas de caminhões no Porto Seco de Foz do Iguaçu, agora está exigindo muita paciência de quem vem ou volta de Ciudad del Este, no Paraguai.

Para ter acesso à Ponte da Amizade, é preciso esperar até três horas, como constatou um leitor, no início da tarde desta terça-feira, 11.

A operação-padrão, também chamada de greve de zelo ou operação-tartaruga, é o meio que os auditores da Receita Federal utilizam para pressionar o governo federal para que aprove reajustes para a categoria.

A tática é simples: não fazer vistorias por amostragem, mas em cada veículo que entra no País, o que congestiona todo o transporte, principalmente o de cargas. Além disso, menos funcionários são escalados para esse serviço.

O Porto Seco de Foz fica praticamente paralisado, e isso acaba se refletindo em todo o percurso de acesso.

São afetados os despachos aduaneiros de importação e de exportação, com exceção para a liberação de medicamentos, cargas vivas e perecíveis.

Além dos auditores, outros funcionários da Receita e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) participam da operação.

No orçamento de 2022, aprovado no Congresso Nacional, foi previsto reajuste a outras categorias do funcionalismo público, mas ficaram de fora os auditores, que também reclamam de redução de verba para a Receita Federal.

Em captura de imagem da câmera da Aduana, nesta tarde, veja agora outro lado da confusão.

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