Um brasileiro de 26 anos, residente na cidade de João Pessoa (PB), procurou a Polícia Turística do Paraguai, na manhã de sábado (12), para denunciar que foi vítima de assalto em uma loja “fake” na área central de Ciudad del Este. Aos policiais, o turista, de primeiro nome Jefferson, relatou ter sido ameaçado e despojado de R$ 2,5 mil.
Leia também:
Idoso de 86 anos, filha e taxista são parados na Ponte da Amizade com contrabando de remédio
De acordo com os jornais ABC Color e La Nación, o brasileiro foi atraído até a loja – situada em um complexo comercial na esquina da Avenida Adrián Jara com a Rua Itá Ybaté, a poucas quadras da Ponte da Amizade – para comprar eletrônicos. O local exibia um letreiro genérico de “atacado”, além de logomarcas de companhias internacionais.
Uma vez no interior do estabelecimento, os supostos vendedores mostraram um catálogo com armas de fogo. Com a negativa do turista em adquirir armamentos ou munições, os indivíduos passaram a exigir que ele entregasse todo o dinheiro que tinha, R$ 2,5 mil. Na sequência, foi expulso e ameaçado para que não procurasse a polícia.
A denúncia foi protocolada pelo brasileiro no escritório da Polícia Turística do Paraguai, localizado na aduana da Ponte Internacional da Amizade, à saída de Ciudad del Este. Agentes do 1.º Distrito (Comisaría Primera) e do Ministério Público do Paraguai também foram acionados para o acompanhamento do caso.
No momento da chegada da comitiva ao endereço denunciado, contudo, a loja estava vazia, como é comum nesse tipo de ocorrência. Procurada, a administração do prédio onde o assalto ocorreu informou que o salão comercial foi vendido a terceiros e não há dados sobre os atuais ocupantes. As investigações para identificar os assaltantes continuam.
Desde o início do ano, entidades empresariais de Ciudad del Este vêm cobrando, das autoridades locais, a adoção de medidas enérgicas contra crimes cometidos por supostos lojistas na área próxima à Ponte da Amizade. A principal queixa é quanto à impunidade, já que muitos casos são simplesmente arquivados, sem a responsabilização dos envolvidos.
