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Ato público na Praça da Bíblia relembra mulheres vítimas de feminicídio 

Foram fixadas 80 cruzes com nomes de mulheres assassinadas em Foz e em outras cidades. Ação foi idealizada por adolescentes. 

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Ato público na Praça da Bíblia relembra mulheres vítimas de feminicídio 
Iniciativa integrou a programação do Dia Internacional da Mulher - Foto: Divulgação

Foram fixadas 80 cruzes com nomes de mulheres assassinadas em Foz e em outras cidades. Ação foi idealizada por adolescentes. 

Por Agência Municipal de Notícias 

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Mais do que uma data para celebração, o Centro da Juventude de Foz do Iguaçu decidiu usar o Dia Internacional da Mulher para conscientização. Nessa segunda-feira, 8, as equipes do centro pregaram 80 cruzes na Praça da Paz para relembrar o número de mulheres vítimas do feminicídio em Foz e também em outras cidades pelo Brasil.

Cada cruz recebia o nome, idade, data de nascimento e falecimento das mulheres assassinadas. Ao lado de todas elas, uma libélula, símbolo de liberdade, paz e mudança, conta Rosangela Souza, coordenadora do Centro da Juventude. “Neste simbolismo, acreditamos que pode haver transformação desse cenário e mantemos viva a esperança”, diz.

O ato foi idealizado por adolescentes do Agentes da Cidadania, programa de políticas públicas de assistência social desenvolvido em uma parceria entre Secretaria Municipal de Assistência Social e Governo do Estado, por meio dos projetos “Meninas da Política” e “Crespas Podem”. A intenção é formar jovens multiplicadores dos ideais de respeito, inclusão e diversidade.

Para atender aos decretos com medidas de restrição para evitar a disseminação do coronavírus, a interferência foi silenciosa, sem a presença dos jovens, para evitar aglomerações. Contudo, “as vozes de protesto puderam ser ouvidas” por meio da manifestação, afirma Rosangela.

“Não poderíamos passar esse dia sem um ato que relembrasse o número de mulheres assassinadas em nosso país. Não é um dia de festa, pois cada vez que uma mulher morre, todas nós sofremos juntas. O número deve ser relembrado e é urgente conscientizar”, conta.

 

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